sábado, 29 de janeiro de 2011

CHATTERTON, BOTAFOGO E SMART GRID

"Chatterton, suicidou;
Kurt Cobain, suicidou;
Getúlio Vargas, suicidou;
Nietzsche, enloqueceu;
E eu não vou nada bem.
Não vou nada bem,”
Este trecho da música ‘Chatterton’, adaptada por Seu Jorge, dá uma idéia do inusitado desta canção. Mas há quem duvide que Chatterton, um poeta Inglês que “popularizou” o suicídio, tenha realmente se matado.
Tão inusitado quanto esta música, foi participar de um encontro de amigos aqui no Rio Grande do Sul e constatar uma maioria de torcedores do Botafogo, externando a crença que o time da estrela solitária será campeão brasileiro de 2011. Será?
Ainda impactado pelo inusitado das coisas, outro assunto veio à baila: e se nossas redes elétricas fossem “inteligentes” e permitissem administrar o fornecimento e o consumo em tempo real, viabilizando “conversas” entre nossas casas e a empresa distribuidora de energia?
Pois é! Isto já existe e atende pelo nome de Smart Grid.
E qual a relação entre estas três coisas? Absolutamente nenhuma!
Apenas foram assuntos abordados numa bela tarde de sábado, em uma agradável roda de amigos, saboreando uma inigualável costela assada, devidamente acompanhada daquela cervejinha gelada.
Mas, no meio das amenidades profundamente discutidas, destaco este assunto extremamente importante: o Smart Grid.
A discussão de momento no setor elétrico versa sobre a viabilização da implantação das chamadas redes inteligentes. Mais uma vez, a tecnologia causando uma revolução, em busca de eficiência operacional, tarifas ajustadas, participação do consumidor e proteção ao meio ambiente.
E podemos afirmar que este é um caminho sem volta, não só pelo desenvolvimento tecnológico, mas principalmente porque trará benefícios também para o consumidor.
Muito ainda precisa ser feito para alcançarmos o ponto desejado, mas diversas ações já estão em andamento, criando condições de implantação destas novas tecnologias, principalmente pelas iniciativas dos provedores da solução e das empresas de energia.
Em breve estas tecnologias inovadoras estarão contribuindo de maneira mais contundente para atender às demandas de uma rede de energia elétrica moderna, aumentando a confiabilidade dos sistemas de distribuição, buscando a eficiência energética e diminuindo suas perdas, com claros benefícios também aos consumidores.
Mas é preciso maior agilidade na elaboração da política governamental específica, bem como do agente regulador, pois só assim será possível a execução de ações mais articuladas, criando melhores condições de custos e garantindo benefícios para o setor de energia e para a sociedade.
De uma coisa não tenho dúvidas: O Smart Grid é o futuro da distribuição de energia, pois representa o avanço tecnológico neste importantíssimo setor. E certamente propiciará novas e melhores práticas em termos econômicos e ambientais.
Se estiver errado, então só me restará assistir ao Botafogo campeão e cantar: "e eu, não vou nada bem...".




Um comentário:

  1. Em 2011 o Smart Grid vai se popularizar, o Botafogo vai ser campeão e consequentemente vamos enlouquecer.
    Saldações...

    ResponderExcluir