quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CARIBE! POR QUE NÃO?

O conhecido processo de globalização praticamente tornou imprescindíveis as relações internacionais entre os países.
Uma das principais conseqüências desta nova conjuntura foi o surgimento dos Blocos Econômicos.
Se somarmos a isto o acelerado desenvolvimento tecnológico e das comunicações, podemos confirmar uma percepção cada vez mais forte: o mundo ficou pequeno!
Como era de se esperar, num primeiro momento todos se interessaram em compor com os países desenvolvidos, visando principalmente auferir benefícios comerciais.
Porém, como em todo processo bilateral, o jogo para vingar deve ser de ganha-ganha, sob pena de acabar precocemente.
Assim, também como era de se esperar, surgiram divergências enormes, algumas até insanáveis.
Então, qual é o melhor caminho? Não restam dúvidas que o primeiro requisito deste processo é levar em consideração os aspectos sociais, políticos e culturais de cada país. Mas, além disto, é fundamental ter como objetivo propiciar a inclusão e reduzir a desigualdade social.
É inadmissível, por exemplo, aceitarmos a existência da fome em país exportador de alimentos.
Os interesses econômico-financeiros devem vir suportados por políticas de manejo sustentável dos recursos naturais e produtivos. A liberalização comercial deve ter em contrapartida a cooperação para o desenvolvimento, incluindo a formação de recursos humanos. Assim, todos ganham.
E como uma espécie de bônus, existe ainda a gratificante possibilidade de se conhecer e vivenciar uma rica diversidade cultural.
Dentro deste enfoque, o Caribe se apresenta como uma das melhores opções de integração comercial para os países da América Latina, em especial para o Brasil, pois se trata de um mercado carente de infra-estrutura, porém em desenvolvimento.
A maior aproximação a estas regiões, que historicamente não tiveram a atenção devida, pode ser uma grande oportunidade para entrarmos no jogo do ganha-ganha.
Sim! Existem oportunidades em outros países que não aqueles que, além da tendência em querer ganhar sempre mais, têm a tendência de controlar também a cultura e os valores alheios.

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