sábado, 12 de fevereiro de 2011

VALE A PENA ARRISCAR PARA SER FELIZ?



Quais são os maiores valores da vida? O amor, a paz, a amizade, a família, a lealdade, a religião? Os materialistas poderiam complementar com sucesso, o progresso material e outras conquistas mais.
Se eu fosse listar todos, ficaria rouco de tanto escrever. Evidentemente, esta é uma questão profundamente subjetiva, pois cada um tem suas opiniões, seus gostos e seus valores.
E como isto às vezes é previsivelmente surpreendente...! Ops! Nem eu entendi!
Mas, deixando de lado o linguajar paradoxal, o fato é que cada um tem seu rol de valores e, por mais estranho que ele seja, é nele que o indivíduo pauta a sua vida.
Porém, por mais variados que sejam estes valores, uma coisa eles tem em comum: a necessidade de arriscarmos para poder alcançá-los
Só vive um grande amor, quem se arrisca a sofrer uma grande dor. Só alcança uma grande amizade quem arrisca a se decepcionar com as pessoas. Só alcança o sucesso quem se expõe ao fracasso. A vida é assim! Tudo tem seu preço.
E a tal felicidade? Vocês concordam comigo que ela até existe? Claro que existe! Ou será que não? Nestas horas eu sou obrigado a lembrar de uma frase bastante filosófica: “tem hora que eu acho que eu penso que..., não sei não...”.
Nesta sequência filosófica e paradoxal, aproveito para deixar aflorar minha índole cartesiana de engenheiro. Acompanhem comigo: se os valores são as coisas mais importantes da vida, então a soma do alcance pleno de todos eles é igual à felicidade plena. Acompanharam?
Bingo! Descobri a fórmula da felicidade! Onde eu posso patentear?
O caminho está dado. Então o que falta para se alcançar “essazinha” aí?
Para esta resposta, vou lançar mão de um conceito matemático elementar: a propriedade distributiva da multiplicação. É claro que vocês se lembram!!!
Quem poderia esquecer que “Multiplicando um número natural pela soma de dois números naturais, é o mesmo que multiplicar o fator, por cada uma das parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos”?
Seguindo este raciocínio elementar, e levando em consideração que a felicidade é a soma dos produtos dos valores, podemos concluir que:
Falta arriscarmos!
Arriscarmos a fracassar, a perder, a desiludir e até a desistir, mas sempre acreditando que vamos conseguir.
O comodismo limita a vida, que por sua vez limita nossos sonhos, gerando monotonia e angústia.
Prefiro a incerteza e a ansiedade da tentativa do que a opressão dolorosa do comodismo paralisante.
Portanto, vale a pena arriscar e ser feliz!

PS.: Esta solução matemática depende ainda dos resultados finais dos estudos relativos à influência dos anéis de Saturno na tromba do elefante.



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