sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O BEM SUPREMO

Sonhos! Propulsores da luta.
Luta, para tudo transformar.
Lutando, a essência se escuta.
Essencial se torna amar

A dor que gera o sofrer,
na mente se cria.
Árduo caminho a percorrer,
onde somente a paz alivia

Amor! 
Antídoto ou causa da dor?
É intensidade, é temor!

Amor!
Mais que tudo, na verdade,
é alicerce da felicidade.


FELIZ 2017!
Que neste novo ano, possamos alcançar o bem supremo, chamado felicidade! 
"Gratidão sempre"!



segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

UM TEMPO QUE VOLTOU NO TEMPO

Algumas coisas teimam em fugir da nossa compreensão. Uma delas, talvez a mais importante, pode influenciar até nossa forma de viver. Trata-se do tempo.
Objeto de inúmeros estudos religiosos, filosóficos e científicos, se mantém sem se revelar por inteiro, tal como a fotografia que nunca registra mais que um momento.
Já foi considerado independente do espaço para, logo após, ser considerado relativo. 
Hoje, vários estudiosos afirmam que a noção linear do tempo, com passado, presente e futuro, nada mais é que uma ilusão.
Mas, apesar de toda evolução tecnológica, as leis da ciência continuam a nos limitar a viver o presente.
Consequentemente, uma viagem no tempo seria algo impossível.
Qual o quê!!!!
Nós sabemos que isto não é verdade. Se os cientistas ainda estão limitados ao avanço tecnológico, nós temos nossa máquina do tempo dentro de nosso cérebro, alimentada por nossas recordações.
E, através  de nossa memória, podemos evocar emoções adormecidas, viajando pelo tempo, mesmo que nosso corpo não saia do presente. Situações e lugares inesquecíveis, compartilhados com quem você conviveu na época, tem a capacidade de fazer o tempo voltar e, mais do que relembrar, nos dá a oportunidade de reviver momentos memoráveis, resgatando momentos felizes e que moldaram nossas vidas.
E, quem já passou por esta experiência, sabe muito bem que somos capazes de fazer um tempo voltar no tempo, reavivando até o nosso presente.
Principalmente quando as recordações evocam o bem querer e a amizade.
Vamos voltar para o futuro?

sábado, 17 de dezembro de 2016

A SÍNDROME DO VOVÔ BABÃO


- Vô Deco, Vô Deco, cheguei!
- Ah, que maravilha! Agora esta casa está perfeita e eu muito feliz, com o melhor neto do mundo.
- Minha mãe disse que eu posso passar o dia inteiro aqui.
- Que massa! Vamos nos divertir muito.
- Vai ter macarronada, Vô?
- Não querido, massa quer dizer muito bom.
- O senhor às vezes fala engraçado. Mas nós vamos brincar de quê?
- Hoje quero te mostrar tudo que eu fazia quando tinha a sua idade. Vai ser um barato!
- Os meus  brinquedos são caros?
- Não é isto. Quando falo "barato" estou dizendo que será muito divertido.
- Ah, sim. Mas agora eu quero jogar vídeo game.
- E eu tenho o melhor e mais divertido jogo do mundo.
- Êba! Pega lá, Vô.
- Chama-se PacMan. Vou te ensinar como funciona... Não é batuta?
- "Batuta" quer dizer chato?
- É que você não está acostumado. Então vamos assistir um desenho animado. Tenho todos da minha época. São chocantes.
- Choque não quero não.
- Deixa de ser bobo menino, são muito legais...
- Zzzzzzz...
- Acorda Neto! Como alguém pode dormir assistindo um desenho do Jonny Quest, tão joia como este? Fico grilado!
- Ahn...!?
- Putz grila!
- Vô? O sr. está bem? Eu não entendo esta língua estrangeira, não.
- Tá bom. Então vamos ouvir música. Mas não arranha meus discos, combinado?
- Não sei do que o senhor está falando, mas bota funk.
- Tá louco, pombas! Acho que sua mãe está falhando na sua educação. As minhas musicas são de primeira. Pergunte ao tio Gilson, tio Chico, tio André. Eles podem confirmar a qualidade de meus discos.
- Ah, sim. São os seus amigos daquele colégio bacana, que o senhor conta hIstorias bem legais. Eu gosto de ouvir. Conta mais sobre este Colégio Aplicado.
- É Aplicação, bicho. Vou contar sim, mas só depois do almoço. Vovô sabe tudo da vida e vai te ensinar. Agora vai lavar as mãos, enquanto vejo meu saldo no banco.
- Tá bom, Vô.
- ...Neto! Volte aqui um minutinho. Não estou conseguindo mexer nesta geringonça. Por que estes aparelhinhos são tão complicados?
- É só tocar com o dedo aqui...
- Sabe tudo este meu neto! Também, é a cara do avô.
- Mas eu não sou careca!
- Tá bom. É a cara do avô e os cabelos da avó!

sábado, 3 de dezembro de 2016

MAIS DO QUE BOAS LEMBRANÇAS


O que tem a capacidade de nos remeter ao passado com alegria e replicar esta alegria para o presente? Que reaviva nossos sonhos, a despeito da má vontade que a realidade muitas vezes deixa transparecer? Que nos possibilita sentir o que nosso coração manda e que nos motiva a seguir em frente, com a certeza de que viver é bom demais?

Ah, as boas lembranças!
Como é gostoso reviver tempos felizes, compartilhados com amigos de verdade, que, numa espécie de acordo tácito, se revezavam na agradável tarefa de sustentar os próprios sonhos e ilusões.

Ah, como é bom lembrar dos amigos da escola, das (in)certezas da adolescência, das excursões do colégio, das festinhas e das paixões normalmente ocultas, ou nem tanto!

O tempo vai passando, deixando suas marcas e moldando as nossas vidas.

É claro que não temos o controle do tempo, mas não tenho dúvidas que podemos utilizá-lo a nosso favor, deixando que ele cicatrize eventuais feridas, mas que eternize os grandes momentos vividos.

E entre os belos momentos de minha vida, com certeza absoluta, estão aqueles vividos no período do nosso querido Colégio de Aplicação, em Goiânia. Quanta saudade! Posso dizer, sem medo de errar, que era um colégio à frente de seu tempo, tanto pela metodologia pedagógica que utilizava, mas principalmente pela relação de amizade e respeito entre professores e alunos, que só quem viveu esta experiência pode atestar.

As relações não eram de simples coleguismos, mas de pura e sincera amizade. É como se no conteúdo programático do colégio estivesse implícito ensinar a viver. Tudo isto sem prejuízo ao processo de aprendizagem, fato comprovado pela aprovação de quase 100% dos alunos no vestibular.

E de repente, ontem, ao me ver adicionado em um grupo do WhatsApp, estas boas lembranças se materializaram no presente, com a retomada do contato com um grande número de amigos que não via há bastante tempo. Confesso que fiquei e ainda estou muito emocionado.

Obrigado Mathilde, por ter me adicionado e a todos os amigos que estão me dando o grande prazer de podermos conviver novamente.

sábado, 5 de novembro de 2016

DAI GRAÇAS AO HUMOR

Recentemente, o surpreendente Papa Francisco, durante um encontro com jesuítas no Vaticano, afirmou que o humor é uma das atitudes mais próximas à graça de Deus. Justificando tal pensamento, destacou que "uma boa notícia não pode ser dada com o rosto triste". Continuando, disse Francisco: "a alegria não é um ato decorativo, mas um claro indício da graça, indicando que o amor está ativo, operante e presente.
Muito feliz este discurso do santo padre. De fato, acho que nada é melhor do que emoções positivas e humor para podermos lidar adequadamente com os obstáculos da vida. Continuamente temos que administrar os altos e baixos naturais da vida e, não raramente, as nossas perdas e traumas.
É curioso como existem pessoas que ficam arrasadas diante de uma tragédia, perdendo a esperança é a vontade de seguir em frente. Outras, ao invés de ficarem deprimidas e incapazes de lidar com a situação, conseguem encontrar sentido nas dificuldades, vendo-as como lições e transformando-as em força motivadora.
Esta diferença entre as reações é objeto de estudo da chamada Resiliência Psicológica que indica a maior ou menor capacidade de assimilar circunstâncias dolorosas.
Um fato já comprovado cientificamente é que as emoções positivas e o humor contribuem significativamente para aumentar o nível de resiliência do indivíduo, fazendo com que tenha em mente que as coisas sempre podem melhorar no futuro, a despeito de um presente doloroso.
E isto não se conquista de nascença, nem é privilégio dos menos emotivos. É simplesmente uma decisão de como usar a dor que nos aflige: ou mantemo-nos com a dor indefinidamente ou enfrentemo-la, superando o acontecido, tirando forças da experiência, ao invés de nos prostrarmos derrotados.
Neste segundo caso, certamente conseguiremos a determinação necessária para superar as adversidades.
E aí? Prefere continuar a sofrer, ou seguir em frente com sua vida?
Com bom humor, por favor!



sábado, 11 de junho de 2016

AS MINHAS MULHERES DO RIO GRANDE DO SUL

Não! Não é uma apologia à poligamia. Ainda não!
Estou falando de luz! Luz no sentido figurado, que faz com que a convivência com determinadas pessoas transforme cada detalhe dos momentos juntos, estejamos pertos ou distantes, em algo agradável e belo.
Os inesquecíveis bons momentos vividos na belíssima capital do mundo e centro do universo, também conhecida como Porto Alegre, foram relembrados ontem, numa gélida sexta feira aquecida por um café e pela presença de queridas amigas.
Rejane, com sua explosiva mistura da beleza e do singular jeito de ser germânico, Rozicler, a belíssima grávida em seu momento "mais fácil de pular do que dar a volta" e a encantadora Crischna, sempre esbanjando conteúdo, iluminaram o início da noite porto-alegrense, brindando a mim e minha esposa Monica, com mais um dia especial.
Como eu sempre digo: mais importante que viver é conviver bem. E, em todos os momentos de convivência, estas gurias tem a capacidade de gerar bons sentimentos, não só das palavras que se expressam, mas também pelos gestos e condutas que as acompanham.
Um verdadeiro oásis no deserto do individualismo que grassa pela vida moderna. É paradoxal vivermos mergulhados em tecnologias, envoltos em progressos significativos das ciências, com perfil extremamente exigente e inquiridor, e todavia profundamente carentes de amor e paz.
Urge desenvolvermos a sensibilidade e a habilidade necessárias para entendermos que a compreensão do que ocorre em nossas vidas deve nascer do coração, de nossos sentimentos, e somente se aperfeiçoa através da prática exemplar.
Poucas são as pessoas que conseguem tal proeza. Mas as que alcançam este patamar, são as que iluminam nossa caminhada pela chamada "longa estrada da vida".
Assim, por mais distante que estejamos, sempre trarei no coração a gratidão por tudo que nos fizeram e continuam fazendo, tomando a liberdade de chamá-las, com as devidas vênias dos maridos, minhas mulheres do Rio Grande.

domingo, 8 de maio de 2016

FELIZ DIA DOS FILHOS

Mãe!
Extensão da mão divina, na divina tarefa de germinar um novo ser.
Exemplo de amor incondicional, faz da cria uma parte dela mesma. E somos! Porém somos parte que se desprega, ao sabor de nossas necessidades, aspirações e sonhos.
Mas o amor de mãe não tem limite e se estende para qualquer distância, até a eternidade.
Porém, a distância, mesmo não tendo a capacidade de diminuir este amor, provoca um sentimento forte e às vezes dolorido, chamado saudade. Saudade das conversas com os filhos no fim do dia. Saudades de coloca-los no colo. Das risadas, dos amigos que estavam sempre juntos, enfim, saudades de uma convivência familiar mais próxima. E se o amor pelos filhos é infinito, também o é a saudade.
A homenagem evidentemente é para todas as mães, mas hoje quero ressaltar em especial as mães que já cumpriram seu dever de nos preparar para caminharmos por nossas próprias pernas. O amor continua o mesmo, mas a aparente redução de nossas necessidades maternas e as crescentes exigências para se alcançar uma condição econômica adequada, levam, via de regra, a uma crônica falta de tempo e um maior distanciamento das pessoas que amamos,
O curioso é que, paradoxalmente, esta louca roda-viva que se transformou nossa rotina, parece fazer ressurgir a vontade de voltarmos ao porto seguro da convivência materna.
E, enquanto a vida passa, as mães que já criaram seus filhos buscam superar mais um obstáculo, este agora decorrente da mais conhecida contradição materna: a esperada sensação do dever cumprido, que poderia naturalmente se transformar numa sensação de liberdade, onde o principal compromisso seria consigo mesma, se transforma num sentimento de vazio, não raramente caminhando para um processo depressivo.
Diriam alguns de nós: "elas não se prepararam para o inexorável"! Talvez não.
"Existem diversos tratamentos adequados para estes casos"! Diriam outros. Talvez sim.
Mas o que todas querem é conviver um pouquinho mais com os filhos. E, quando nos depararmos com esta situação, devemos entendê-la como um pedido inconsciente de socorro.
Evidente que todos nós temos nossos compromissos e nossos problemas (e aqui fala alguém que sempre teve dificuldade de se fazer presente, quando ausente), mas não custa muito demonstrar interesse por quem se sente só, dedicando um pouquinho de tempo a ela.
Portanto, a bola está do nosso lado. Vamos assumir de vez o papel de protagonistas nesta história, fazendo de hoje um marco no sentido de continuarmos sendo a maior fonte de felicidade de nossas mães.
Talvez seja até o caso de saudar: Feliz dia dos Filhos!