O que tem a capacidade de nos remeter
ao passado com alegria e replicar esta alegria para o presente? Que reaviva
nossos sonhos, a despeito da má vontade que a realidade muitas vezes deixa
transparecer? Que nos possibilita sentir o que nosso coração manda e que nos
motiva a seguir em frente, com a certeza de que viver é bom demais?
Ah, as boas lembranças!
Como é
gostoso reviver tempos felizes, compartilhados com amigos de verdade, que, numa
espécie de acordo tácito, se revezavam na agradável tarefa de sustentar os
próprios sonhos e ilusões.
Ah, como é bom lembrar dos amigos da
escola, das (in)certezas da adolescência, das excursões do colégio, das
festinhas e das paixões normalmente ocultas, ou nem tanto!
O tempo vai passando, deixando suas
marcas e moldando as nossas vidas.
É claro que não temos o controle do
tempo, mas não tenho dúvidas que podemos utilizá-lo a nosso favor, deixando que
ele cicatrize eventuais feridas, mas que eternize os grandes momentos vividos.
E entre os belos momentos de minha
vida, com certeza absoluta, estão aqueles vividos no período do nosso querido
Colégio de Aplicação, em Goiânia. Quanta saudade! Posso dizer, sem medo de
errar, que era um colégio à frente de seu tempo, tanto pela metodologia
pedagógica que utilizava, mas principalmente pela relação de amizade e respeito
entre professores e alunos, que só quem viveu esta experiência pode atestar.
As relações não eram de simples
coleguismos, mas de pura e sincera amizade. É como se no conteúdo programático
do colégio estivesse implícito ensinar a viver. Tudo isto sem prejuízo ao
processo de aprendizagem, fato comprovado pela aprovação de quase 100% dos
alunos no vestibular.
E de repente, ontem, ao me ver
adicionado em um grupo do WhatsApp, estas boas lembranças se materializaram
no presente, com a retomada do contato com um grande número de amigos que não via
há bastante tempo. Confesso que fiquei e ainda estou muito emocionado.
Obrigado Mathilde, por ter me
adicionado e a todos os amigos que estão me dando o grande prazer de podermos
conviver novamente.
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