domingo, 8 de maio de 2016

FELIZ DIA DOS FILHOS

Mãe!
Extensão da mão divina, na divina tarefa de germinar um novo ser.
Exemplo de amor incondicional, faz da cria uma parte dela mesma. E somos! Porém somos parte que se desprega, ao sabor de nossas necessidades, aspirações e sonhos.
Mas o amor de mãe não tem limite e se estende para qualquer distância, até a eternidade.
Porém, a distância, mesmo não tendo a capacidade de diminuir este amor, provoca um sentimento forte e às vezes dolorido, chamado saudade. Saudade das conversas com os filhos no fim do dia. Saudades de coloca-los no colo. Das risadas, dos amigos que estavam sempre juntos, enfim, saudades de uma convivência familiar mais próxima. E se o amor pelos filhos é infinito, também o é a saudade.
A homenagem evidentemente é para todas as mães, mas hoje quero ressaltar em especial as mães que já cumpriram seu dever de nos preparar para caminharmos por nossas próprias pernas. O amor continua o mesmo, mas a aparente redução de nossas necessidades maternas e as crescentes exigências para se alcançar uma condição econômica adequada, levam, via de regra, a uma crônica falta de tempo e um maior distanciamento das pessoas que amamos,
O curioso é que, paradoxalmente, esta louca roda-viva que se transformou nossa rotina, parece fazer ressurgir a vontade de voltarmos ao porto seguro da convivência materna.
E, enquanto a vida passa, as mães que já criaram seus filhos buscam superar mais um obstáculo, este agora decorrente da mais conhecida contradição materna: a esperada sensação do dever cumprido, que poderia naturalmente se transformar numa sensação de liberdade, onde o principal compromisso seria consigo mesma, se transforma num sentimento de vazio, não raramente caminhando para um processo depressivo.
Diriam alguns de nós: "elas não se prepararam para o inexorável"! Talvez não.
"Existem diversos tratamentos adequados para estes casos"! Diriam outros. Talvez sim.
Mas o que todas querem é conviver um pouquinho mais com os filhos. E, quando nos depararmos com esta situação, devemos entendê-la como um pedido inconsciente de socorro.
Evidente que todos nós temos nossos compromissos e nossos problemas (e aqui fala alguém que sempre teve dificuldade de se fazer presente, quando ausente), mas não custa muito demonstrar interesse por quem se sente só, dedicando um pouquinho de tempo a ela.
Portanto, a bola está do nosso lado. Vamos assumir de vez o papel de protagonistas nesta história, fazendo de hoje um marco no sentido de continuarmos sendo a maior fonte de felicidade de nossas mães.
Talvez seja até o caso de saudar: Feliz dia dos Filhos!




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