sábado, 28 de janeiro de 2012

ERAM OS DEUSES LEGISLADORES?

Qual o sentido da vida? Qual o propósito pelo qual fomos criados? Estas são questões que acompanham a humanidade desde os primórdios. Mas de uma coisa temos certeza: a vida vale a pena ser vivida.

Mas não basta existir. È preciso acreditar, ter objetivos, viver por algo, por alguém, por aquilo que nos faz sentir... Vivos!
E para podermos lutar pelos nossos objetivos, é imprescindível que nos sintamos capazes e tenhamos garantidos os direitos inerentes à própria natureza humana.
Tais direitos, atribuidos originariamente a desígnios divinos, decorriam de valores consagrados desde a antigüidade, chamados de direitos naturais,  e que se transformaram em balisadores do direito positivo moderno.

O direito à vida, à liberdade, à igualdade, à alimentação e à habitação são pressupostos naturais do homem enquanto ser individual, e portanto devem ser garantidos. O  direito à educação, ao trabalho, ao lazer e à segurança são necessidades do ser humano enquanto ser social.
Portanto, divinos ou não, estes são direitos  indispensáveis ao ser humano enquanto pessoa digna de respeito.
É inadmissível que ainda existam governos suprimindo as liberdades fundamentais ou permitindo que pessoas morram de fome. Isso denota que existe um caminho ainda longo para progredirmos  e para que a civilização atinja um grau aceitável de modo a viver condignamente.
Cabe ao profissional que atua no ramo do Direito lutar com todas as suas forças para a efetivação e a consagração dos direitos fundamentais da pessoa, de forma a garantir o alicerce que dê sustentação á eterna busca da felicidade.

Aos formandos em Direito da PUCRS, que hoje colam grau, deixo meus cumprimentos.

Cumprimento em especial o novo Advogado Fernando Chrusciel, exemplo de seriedade, dedicação e competência. Estes predicados indicam uma carreira de grande sucesso.

Saúde e Sorte!

Um comentário:

  1. Em primeiro lugar, aproveito para cumprimentar os também formandos – ou melhor, formados – Nara Bahia e Luiz Fernando Vieira! Acabamos de concluir um importante trecho do caminho que escolhemos seguir profissionalmente.

    Entretanto, penso que a verdadeira dificuldade está por vir. E não me refiro àquele ingrato obstáculo chamado “Exame de Ordem”, pois este já destruímos com êxito.

    Estamos dando os primeiros passos num sistema judiciário onde nem sempre – há quem diga que quase nunca – é o “justo” que prepondera na resolução do caso concreto. No entanto, tenho convicção de que, ao final, prevalece o trabalho daqueles profissionais que se guiam pela ética e pelo comprometimento.

    E que honra ter meu nome citado neste blog! Muito obrigado pelas palavras e pelos cumprimentos, Raul!

    Um grande abraço!

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