domingo, 29 de janeiro de 2012

EMAGRECER OU GANHAR DINHEIRO

A vida é feita de desafios e do esforço constante visando alcançar objetivos. Alguns deles são alcançados rapidamente, outros parecem ser inalcançáveis.
Mas o que faz alguns objetivos serem mais ou menos difíceis de serem atingidos?
Não estou falando das dificuldades inerentes à própria natureza da meta pretendida, o que por si só já pode representar enorme dificuldade. Falo sim, das dificuldades subjetivas que afetam as pessoas de forma diferente, fazendo com que indivíduos com características semelhantes, tenham resultados totalmente díspares.
O que acontece quando encontramos dificuldades em conseguir o que queremos, após um grande esforço? Normalmente, uma grande frustração.
E isto se transforma na principal causa do abandono de nossos objetivos.
Mesmo que esta desistência não ocorra de imediato, a frustração tem o dom de gerar o pessimismo, terreno fértil para outro fator contributivo do fracasso: a ansiedade.
Portanto, não só a definição de nossos objetivos, mas também a expectativa que criamos para alcançá-los definem o grau de dificuldade que iremos perceber.
Então, quando alguém perguntar se é mais difícil emagrecer ou ganhar dinheiro, a resposta é: depende!
Depende da expectativa criada e das emoções daí advindas, que podem ser positivas e entusiásticas, ou negativas e ansiosas.
Qual a solução? Sinceramente isto foge de minha capacidade. Se eu tivesse resposta para isto, estaria com todos os meus problemas resolvidos (inclusive os financeiros...).
Mas acho que um bom caminho a seguir é estabelecer metas factíveis, que permitam constatar um progresso que nos impulsione a continuar buscando crescimento, e que nos possibilite atingir metas cada vez mais ousadas.
O esforço constante é nossa mais importante ferramenta para a superação dos obstáculos, permitindo assim o desejado sucesso.
Um grande abraço para a bela Aline Lannes, exemplo de perseverança e de luta pela conquista de seus objetivos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

ERAM OS DEUSES LEGISLADORES?

Qual o sentido da vida? Qual o propósito pelo qual fomos criados? Estas são questões que acompanham a humanidade desde os primórdios. Mas de uma coisa temos certeza: a vida vale a pena ser vivida.

Mas não basta existir. È preciso acreditar, ter objetivos, viver por algo, por alguém, por aquilo que nos faz sentir... Vivos!
E para podermos lutar pelos nossos objetivos, é imprescindível que nos sintamos capazes e tenhamos garantidos os direitos inerentes à própria natureza humana.
Tais direitos, atribuidos originariamente a desígnios divinos, decorriam de valores consagrados desde a antigüidade, chamados de direitos naturais,  e que se transformaram em balisadores do direito positivo moderno.

O direito à vida, à liberdade, à igualdade, à alimentação e à habitação são pressupostos naturais do homem enquanto ser individual, e portanto devem ser garantidos. O  direito à educação, ao trabalho, ao lazer e à segurança são necessidades do ser humano enquanto ser social.
Portanto, divinos ou não, estes são direitos  indispensáveis ao ser humano enquanto pessoa digna de respeito.
É inadmissível que ainda existam governos suprimindo as liberdades fundamentais ou permitindo que pessoas morram de fome. Isso denota que existe um caminho ainda longo para progredirmos  e para que a civilização atinja um grau aceitável de modo a viver condignamente.
Cabe ao profissional que atua no ramo do Direito lutar com todas as suas forças para a efetivação e a consagração dos direitos fundamentais da pessoa, de forma a garantir o alicerce que dê sustentação á eterna busca da felicidade.

Aos formandos em Direito da PUCRS, que hoje colam grau, deixo meus cumprimentos.

Cumprimento em especial o novo Advogado Fernando Chrusciel, exemplo de seriedade, dedicação e competência. Estes predicados indicam uma carreira de grande sucesso.

Saúde e Sorte!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A CORAGEM COLA GRAU


A primeira dádiva que recebemos é a da existência. Num primeiro momento uma existência totalmente dependente, mas rapidamente começamos a perceber que a responsabilidade inicial dos pais será inexoravelmente substituída pela nossa própria, e o seu exercício é que acabará definindo o que seremos.
E como a vida é dinâmica! E o dinamismo das coisas é que faz o mundo evoluir e que transmite uma força fundamental para vivermos: a esperança!
Portanto, se queremos nos aperfeiçoar num mundo dinâmico, precisamos ser dinâmicos. Precisamos de gana para crescer, para conquistar, sempre lutando pelas boas causas, porém pautados na ética e respeito ao próximo.
E para manter esta chama acesa é preciso de um combustível nobre chamado “coragem”. É a coragem que nos dá a energia necessária para nunca fugirmos do combate, pré-requisito elementar das vitórias.
As pessoas de coragem têm uma característica comum: quanto maior o desafio, maior é a vontade de enfrentá-lo. Muitos são taxados de impulsivos, mas as grandes realizações e as grandes vitórias decorrem da vitalidade e de certa impaciência com o que não nos agrada. Isto às vezes traz o ônus do comando, nos momentos em que precisamos nos impor,
As pessoas com estas características, e que têm a família como sustentáculo e os valores de caráter como guia, são diferenciadas e transformam a vida de quem tem a sorte de poder conviver com elas.
Parabéns pela formatura, Nara Lúcia - exemplo inconteste das qualidades a que me referi. Os obstáculos suplantados com esforço incansável (e não foram poucos) só reforçam minha admiração e a certeza do sucesso nesta nova jornada que se descortina.
Parabéns também ao Luis Fernando pela garra culminada com a grande vitória que representa tua formatura e também pelo apoio e companheirismo constantes oferecidos à Nara.
Estendo os cumprimentos a todos os formandos do curso de Direito da União Metropolitana de Educação e Cultura - 2011.2
Saúde e Sorte!

sábado, 21 de janeiro de 2012

MENOS EU, QUE NUNCA FUI AO CANADÁ

O exercício da análise crítica é sem sombra de dúvidas um dos instrumentos mais eficazes para o desenvolvimento de uma sociedade sadia. E por acreditar nisto, tenho usado este espaço também para explicitar opiniões particulares sobre alguns assuntos.
Porém, acho que o pré-requisito básico deste tipo de análise é a utilização de argumentos concretos que possam embasar a opinião externada.
Curioso o que aconteceu com o fenômeno “menos Luiza, que está no Canadá”. Primeiro as milhares de menções nas redes sociais, que transformaram quase que instantaneamente a frase num jargão nacional. Em seguida, uma reação contrária, com críticas pesadas e generalizadas.
Sinceramente, não entendi tanta fúria reativa. Procurei pelos argumentos críticos e o máximo que achei foi: “nós já fomos mais inteligentes”.
Mas desde quando um jargão serve para desenvolver ou medir o intelecto? Pelo contrário, quanto mais simples for, mais fácil de “pegar”. Neste caso, o simples é mais eficiente. Pode até ser meio bobo, mas não nos remete ao erotismo, ao terrorismo, à desonestidade, e nem atinge a plasticidade de alguma manifestação artística.
É apenas uma frase que, inesperada no contexto inicial em que foi utilizada, tornou-se meio caricata e, portanto, divertida para algumas pessoas que começaram a compartilhá-la.
E, como tudo que é repetido exaustivamente, perdeu a graça.
Não que eu ache que isto trouxe alguma coisa de positivo. Simplesmente entendo que o assunto não justifica tamanho gasto de energia.
Confesso que me senti incomodado, já que todo mundo estava criticando, menos eu, que nunca fui ao Canadá.
Será que sou o “Joãozinho da parada” neste assunto?
Mas para mim o ponto crucial desta história toda, e que deveria estar sendo mais explorado, refere-se ao poder que as redes sociais têm nos dias de hoje e até que ponto elas podem colaborar para o desenvolvimento social. Como explorar de forma positiva esta capacidade de transformação?
Estes sim, muito mais que a popularização de uma frase banal, são os aspectos que deveriam estar sendo discutidos.
Sem prejuízo dos compartilhamentos divertidos, as redes sociais podem e devem disseminar conhecimentos, agregando valores sociais, em todas as áreas. E isto depende de cada um de nós.
É sempre bom lembrar que nunca tivemos um meio tão democrático e participativo para a divulgação e discussão de idéias como este propiciado pelas redes sociais.

domingo, 15 de janeiro de 2012

BISCOITOS TOSTINES E O BIG BROTHER BRASIL

Mais uma edição do BBB e mais uma discussão sobre a baixa qualidade dos programas de TV.
Para os críticos, e também para mim e boa parte dos telespectadores, o BBB é o exemplo do que não se deve mostrar na TV, tendo em vista a banalização e a influência pernóstica nos valores e princípios que embasam nossa sociedade.
Não é um programa que dissemina a cultura, muito menos a educação e, conseqüentemente, não agrega conhecimentos importantes.
Mas por que então alcança altos níveis de audiência?
O fato é que estamos cansados de constatar o sucesso de audiência de vários programas de “baixo nível”. Isto é fato concreto e nos remete ao conhecido “efeito tostines”: tostines é mais fresquinho porque vende mais ou vende mais porque é mais fresquinho? Da mesma forma podemos questionar: as televisões fazem os programas de baixo nível porque têm boa audiência, ou têm boa audiência porque são de baixo nível?
Não tenho dúvidas que as redes de TV privadas são eminentemente comerciais e procuram apresentar o que dá retorno financeiro. E o que dá este retorno está diretamente relacionado com os níveis de audiência.
Será então que a maioria da sociedade é de baixo nível? Não creio. O que a maioria de nós procura quando liga a TV é entretenimento. E isto exige situações mais movimentadas e menos monótonas. E por mais baixo nível que possam ter, tais programas são pródigos em movimento.
Entendo que todos poderiam ser mais exigentes quanto à qualidade do entretenimento. Mas nem sempre isto denota baixo nível do telespectador, já que a subjetividade da diversão é inquestionável, podendo inclusive ser simplesmente uma falta de opção melhor.
Mas de uma coisa tenho certeza: a responsabilidade pela qualidade dos programas é de quem recebe a concessão para a exploração deste serviço. Portanto cabe aos poderosos proprietários destas redes definirem a melhor forma da mensagem audiovisual a ser apresentada, com o melhor conteúdo possível, aliando o entretenimento à educação e informação, de modo a contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas.
Com esforço, criatividade e principalmente vontade, é possível agregar valor aos programas televisivos.
E isto o BBB definitivamente não faz.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A ATRAÇÃO AUDITIVA DAS FEZES

Aprendemos desde cedo que a nossa integração com o ambiente que nos rodeia se dá através dos cinco sentidos fundamentais: olfato, paladar, tato, visão e audição.
Os quatro primeiros apresentam uma rejeição automática quando nos deparamos com fezes. Mas, por que grupos sociais, com níveis elevados de conhecimento, estão cada vez mais ouvindo “merda”, no que diz respeito a músicas?
É evidente que este conceito é muito relativo. A música sempre foi um instrumento de manifestação de grupos sociais e, por conseguinte, expressa o nível de conhecimento do grupo específico. Serve para a necessária integração dos seus componentes, fazendo-os sentirem-se inseridos num determinado meio.
Portanto, quanto maior o nível de conhecimento do grupo, mais exigente ele se comporta.
Mas, o que tem levado à crescente importância das coreografias, dos movimentos sensuais e das letras com significados eróticos, em detrimento da poesia e da harmonia musical?
Observando um link compartilhado no facebook, constato que Michel Teló, com sua música “Ai, se eu te pego...”, foi sensação no reveillon europeu, e está superando artistas consagrados. Exemplo contundente do fato que estou abordando, já que, convenhamos, é uma música que não prima pela função poética de sua letra.
Penso que esta é mais uma confirmação de um fenômeno que está ocorrendo em boa parte do planeta: a crescente utilização da música dentro de um formato de consumo baseado nas necessidades de emoções prazerosas do ser humano. E, para tanto, nada melhor do que impor músicas com viés sensual e dançante, capazes de agitar a galera, menos pela qualidade melódica e mais pela incitação à expansão do erotismo através da música.
Assim, estamos testemunhando a penetração da vulgaridade em nossa cultura musical, apoiada por uma indústria fonográfica de consumo, que transformou a música erótico-dançante em um negócio altamente rentável, em detrimento da qualidade melódica e poética.
Ai, se eu te pego...!

domingo, 1 de janeiro de 2012

ANO NOVO, VELHA IDADE NOVA

Mais um aniversário! Dia de receber os cumprimentos, beijos, abraços e presentes.
As manifestações de parentes e amigos, presentes ou distantes, fazem aflorar a emoção gratificante de viver cercado de pessoas especiais, que fazem a vida valer a pena.
Não sei por que, mas sempre gostei da data de meu aniversário. Acho muito bacana a coincidência do início de um novo ano com o início de uma nova idade.
Apesar de muitos acharem que estas datas representam apenas uma convenção padronizada de tempo, vejo-as como um dos momentos mais propícios para nos reciclarmos e buscarmos as melhorias e os progressos pessoais que tanto almejamos.
Se esta data representa o dia de nosso nascimento, cada aniversário pode ser considerado o nosso renascimento, desde que exercitemos a nossa capacidade de avaliar o que fizemos ou deixamos de fazer, evitando a tendência de ficarmos lamentando o que não deu certo, para, com o aprendizado daí adquirido, buscarmos com mais força os nossos objetivos mais nobres.
E nesta caminhada, a presença e o apoio constante das pessoas queridas são fundamentais para ligarmos o “turbo” de nossos motores.
Obrigado pelas manifestações de amor, carinho e amizade, recebidas pessoalmente ou através das várias mídias.
Um agradecimento especial a meus pais, meus irmãos, esposa e filhos, por tudo que representam em minha vida.
Sempre digo: melhor que viver, é conviver com pessoas especiais.
Feliz Ano Novo e obrigado a todos pelo carinho!