quinta-feira, 13 de junho de 2013

SANTO ANTONIO



O que leva alguém nascido em família nobre e educado em renomados centros culturais da Europa, decidir seguir uma vida de martírios? Nos dias atuais isto mais parece loucura, mas foi o que fez o menino Fernando, no ano de 1220. Já fazendo parte dos cônegos que seguiam a regra monástica de Santo Agostinho e com grande sucesso nas atividades de ensino, decidiu se converter em frade menor para avançar na busca da perfeição cristã. Tal pedido foi aceito e, tomando o nome de Antônio, partiu para o Marrocos, onde outros missionários haviam encontrado o martírio.

Por sorte, uma doença o obrigou a regressar para a Itália, onde voltou a mostrar seu enorme conhecimento científico, através de uma eloquência invejável, que acabou por direcioná-lo à atividade apostólica, exercida também com grande sucesso.

O poder de suas pregações, aliado a alguns milagres reconhecidos, transformaram-no, após sua morte em Pádua, num dos santos mais populares do mundo: o famoso Santo Antonio.

Conhecido mundialmente como o Santo Casamenteiro, o que poucas pessoas sabem é que, por seu trabalho milagroso e por sua dedicação aos menos favorecidos, também é chamado “Protetor dos Pobres e foi o principal responsável pelo prática que provocou o surgimento da obra intitulada “Pão dos Pobres”, que se desenvolveu com o passar dos anos e se tornou conhecida em toda parte.

E hoje, no seu dia, a lembrança me remete a uma tradição familiar: o terço de Santo Antônio, prática que minha mãe, Raulice, não mede esforço para garantir sua continuidade. Reza por todos nós, mãe. Saudades!

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