O que leva alguém nascido em família
nobre e educado em renomados centros culturais da Europa, decidir seguir uma
vida de martírios? Nos dias atuais isto mais parece loucura, mas foi o que fez o
menino Fernando, no ano de 1220. Já fazendo parte dos cônegos que seguiam a
regra monástica de Santo Agostinho e com grande sucesso nas atividades de
ensino, decidiu se converter em frade menor para avançar na busca da perfeição
cristã. Tal pedido foi aceito e, tomando o nome de Antônio, partiu para o
Marrocos, onde outros missionários haviam encontrado o martírio.
Por sorte, uma doença o obrigou a regressar
para a Itália, onde voltou a mostrar seu enorme conhecimento científico,
através de uma eloquência invejável, que acabou por direcioná-lo à atividade
apostólica, exercida também com grande sucesso.
O poder de suas pregações, aliado a
alguns milagres reconhecidos, transformaram-no, após sua morte em Pádua, num
dos santos mais populares do mundo: o famoso Santo Antonio.
Conhecido mundialmente como o Santo
Casamenteiro, o que poucas pessoas sabem é que, por seu trabalho milagroso e
por sua dedicação aos menos favorecidos, também é chamado “Protetor dos Pobres e foi
o principal responsável pelo prática que provocou o surgimento da obra
intitulada “Pão dos Pobres”, que se desenvolveu com o passar dos anos e se
tornou conhecida em toda parte.
E hoje, no seu dia, a lembrança me
remete a uma tradição familiar: o terço de Santo Antônio, prática que minha mãe,
Raulice, não mede esforço para garantir sua continuidade. Reza por todos nós,
mãe. Saudades!
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