Quisera eu ter o condão de garantir a
felicidade de meus filhos. Se o tivesse, não titubearia em fazê-lo, mesmo em
detrimento da minha. No entanto, a vida nos ensina que a felicidade não depende
de terceiros, mas preponderantemente de nós mesmos e, principalmente, das
escolhas que fazemos bem como de nossas atitudes.
Mas não restam dúvidas que o apoio de
uma pessoa amada é base para que possamos trilhar o caminho sonhado.
Neste sentido, se sobressai uma velha
instituição: o casamento.
Ah, o casamento!
Muitas vezes criticado, mas ainda
imprescindível.
Não é à toa que, mesmo com todas as
mudanças sociais ocorridas, ainda guarda uma magia única.
E hoje, data mais que especial,
experimento a enorme alegria de estar vivendo e compartilhando o casamento de
meu filho.
E num momento como este, por mais que
as transformações sociais mudem os costumes, reforçamos a crença no amor
romântico, aquele que perdura para sempre.
Utopia? Impossível? Não creio. Lembro
até de uma frase dita por Walt Disney: "é melhor tentar o impossível, pois
a concorrência é menor...".
Mas é preciso fazer por onde. As
mudanças no modo como as pessoas estão se relacionando são cada vez mais
rápidas e às vezes perturbadoras, principalmente devido a nossa notória
dificuldade em tratar questões emocionais.
Porém, no meu entender, tais mudanças
só reforçam o amor romântico, já que os casamentos de hoje se fundamentam mais
na relação que no compromisso.
Já sou grato a você Nathália, pela
felicidade que tem proporcionado ao Diogo desde que se conheceram. Também serei
eternamente grato a teus pais e à tua família por te-lo acolhido como um filho.
Todavia quero mais. Quero que vocês
continuem sendo felizes e que, agora casados, formem a própria família
alicerçados no respeito, na compreensão e, principalmente na comunicação
sentimental, de modo a se transformarem em modelos para teus filhos.
Por mais difícil que se possa parecer,
isto não é nada para vocês, que já venceram até a frieza probabilística da
matemática.
Numa recaída cartesiana, fiz um
cálculo expedito de análise combinatória, chegando à conclusão que a chance de
uma pessoa nascida em Goiânia, conhecer e se casar com outra pessoa específica
nascida no Rio de Janeiro, é semelhante à chance de se ganhar na mega sena.
Portanto, tudo que vier a partir de agora, será mais fácil.
Felicidade sempre!
E contem sempre conosco!
P.S.: Quero agradecer imensamente a
todos os amigos e parentes vindos de Goiás, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Rio
Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que, além de nos brindar com suas
presenças, acabaram por transformar este casamento num verdadeiro evento
nacional.
Uma lembrança especial relativa aos
padrinhos Caio/Mara, que não puderam comparecer por motivo de enfermidade. Vocês
estão mais presentes do que nunca. Força Mara! “Cause every thing gonna be all right”, com a força do Divino Espírito Santo, né Dona Raulice?