quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

GRATIDÃO E AMOR INFINITO

Que amor é este que nos acolhe antes mesmo de nascermos?
Que sentimento é este que nos faz sentir que somos a coisa mais importante do mundo?
Que mágica é esta que transforma uma enorme sobrecarga de trabalho em alegria?
O que explica tamanha dedicação, sem exigir nada em troca?
Como entender que a felicidade de quem assim ama, passa pela felicidade dos amados?
Este é o verdadeiro amor! Incondicional e eterno! Capaz de nos surpreender, já “cinquentões”, como se fôssemos ainda crianças. E para eles ainda somos...!
Pais! Quanto amor! Quantos ensinamentos! Quanto desprendimento pelos filhos!

Meus pais! Quanta luta para nos propiciar uma vida feliz! Mesmo agora, já aposentados, quando poderiam desfrutar de uma pequena parcela resultante do enorme esforço, preferem investir na velha tradição do Papai Noel, nos remetendo aos tempos felizes de criança, quando dormíamos com a certeza da vinda do bom velhinho e acordávamos com um monte de presentes embaixo da cama.
E diziam: “no Natal não existe nada mais gratificante do que acordar com o barulho dos embrulhos de presentes sendo rasgados e as expressões de alegria dos filhos”.
Então voltemos a ser crianças! Escutem, pois, os quatro filhos abrindo seus presentes e gritando de alegria. Dispersos de sul a norte deste Brasil, mas morando num mesmo lugar: no coração dos melhores pais do mundo.

Gratidão e amor, por este amor infinito!
Feliz Natal!

domingo, 15 de dezembro de 2013

TRISTEZA FAZ MAL À SÁUDE

Podemos caracterizar a filosofia como uma antecessora e base para o desenvolvimento da ciência. E, transcorridos alguns séculos desde as primeiras manifestações filosóficas, ainda nos deparamos com definições antigas, se considerarmos as datas em que foram proferidas, porém muito atuais pela aderência aos dias de hoje.
É óbvio que muita coisa ficou ultrapassada, porém a essência resultante da busca do entendimento das regras que governam nossa vida, permanece atual.
René Descartes, famoso filósofo francês, se notabilizou pelo esforço em explicar as manifestações humanas dentro de princípios e conceitos racionais. Partindo da premissa de que o corpo e a mente eram elementos distintos na constituição do ser humano, desenvolveu a tese das "Paixões da Alma", onde definiu paixão como sendo percepções, sentimentos e emoções distintos daqueles gerados pelos nossos sentidos e que tem o poder de limitar a imposição de nossas vontades, pela força das emoções que gera.
Em palavras apropriadas para aquela época, Descartes nada mais fez do que constatar e tentar encontrar a solução para uma das nossa maiores limitações: a dificuldade que temos em controlar nossa mente nos momentos em que uma forte emoção atua sobre nossos sentidos, direcionando negativamente nossos pensamentos.

Tais estudos concluíram que as paixões, no conceito de Descartes, e por tudo o que nelas existem de irrazoável, mudam as nossas opiniões e as nossas resoluções, gerando  juízos falsos ou incertos.

Ainda não temos uma solução definitiva para este tema, porém uma brilhante e audaciosa conclusão do filósofo se mostrou indubitavelmente verdadeira: o amor e a alegria são bem melhores para a saúde do que o ódio e a tristeza.
Alguém duvida?

domingo, 1 de dezembro de 2013

O QUE (AINDA) HÁ DE BOM NO FUTEBOL

Não restam dúvidas que o futebol, maior fenômeno esportivo do mundo, mudou muito e, em vários aspectos, para pior. Acho inadmissível o poder exercido pela FIFA que se auto proclama dona deste esporte e que tem hoje tanta força, que fere inclusive o princípio da soberania de diversos países, incluindo o Brasil.
Por notório, excesso de poder gera desmandos, corrupção, injustiças e outros absurdos, que são estendidos e praticados também por boa parte das Confederações espalhadas mundo a fora, e suas respectivas federações.
É preciso citar também o despreparo e desonestidade de muitos dirigentes de clubes de futebol, além dos eternos problemas com as arbitragens. Sem esquecer da crescente violência fomentada, não pelos verdadeiros torcedores, mas por marginais que, intitulados de "torcida organizada", praticam crimes quase sempre impunemente.
Todavia, a emoção que este fenômeno esportivo ainda provoca, é quase que insuperável, seja em qual divisão que se disputa, seja em busca do título, seja fugindo do rebaixamento.
E as emoções têm o condão de nos remeter às boas lembranças. E ontem tive mais uma oportunidade de vivenciar isto, acompanhando a luta do querido Atlético Goianiense para se manter na série B do brasileirão. Após uma merecida, porém dramática vitória, recebi a ligação de meus pais, que de Goiânia compartilharam a alegria daquele momento.
De imediato me veio à mente momentos felizes de minha infância, no bairro de Campinas, e as intermináveis discussões sobre futebol na oficina dos Marinari. As peladas em chão batido pelos lotes baldios do Setor Oeste. Os jogos no estádio Antônio Accioly, de mãos dadas com meu pai e meu irmão. O retorno para casa, onde, qualquer que fosse o resultado, teria o carinho de minha mãe e de minhas irmãs.
Independentemente das mazelas que teimam em impregnar o futebol, não podemos deixar de procurar tirar dele o que há de melhor na paixão pelo esporte: a capacidade de unir as pessoas e gerar emoções positivas.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

SEM MEDO DE VIVER



O desenvolvimento dos seres humanos, desde a infância até a vida adulta, passa pelas transformações psicológicas, emocionais e perceptivas, influenciadas pelo ambiente social e cultural em que vivemos.

Evidentemente, tal desenvolvimento vem acompanhado de sentimentos de alegrias e de tristezas, típicos de nossa natureza.

Mas, como disse Gonzaguinha: “viver, e não ter a vergonha de ser feliz”. Este é o lema!

Não é por causa desta dicotomia que vamos deixar de viver bem.

Uma eventual rejeição manifestada por uma pessoa nunca pode ser motivo para desvalorizarmos as outras.

A culpa gerada pelos nossos erros não deve se transformar em autopunição eterna, mas sim num ensinamento que dê sustentação ao nosso crescimento.

Nossa autoestima deve ser forte o suficiente para superarmos situações humilhantes e vergonhosas.

A falta de afeto, carinho e amor não pode gerar dúvidas quanto a sermos merecedores de recebê-los.

Precisamos, sim, controlar nossos sentimentos, mas nunca reprimi-los.

As coisas ruins nunca podem suplantar as coisas boas.

O medo da morte não pode causar o medo de viver.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

UMA GURIA DE 80 ANOS



Minha linda guria!
Que enorme atração tu exerces aos oitenta anos! Quanta saudade de ti!
Saudades de teu eterno aroma primaveril. Aroma do campo que pontua a savana brasileira.
Saudades dos sabores que tu evocas! Pensar em ti é sentir o sabor quase místico do jatobá, o sabor exótico do murici e o sabor estimulante do jenipapo.
É te ver adornada pelas pequenas árvores do cerrado, com suas belíssimas plantas, numa harmonia que nenhuma outra conseguiria.
Ai que saudade de estar junto a ti, saboreando aquele empadão típico, ou aquela pamonha inigualável, sem falar no pequi.
Saudade até de dizer o teu nome: Goiânia! Até nisto tu mostras personalidade. Nome bonito e incomum. Termo complementar da palavra tupi-guarani “goiá”, que tem o significado de “mesma raça”, “pessoas semelhantes”. Semelhantes sim, na beleza e na hospitalidade.
Parabéns, bela e charmosa Goiânia! Neste 24 de outubro chega aos 80 anos marcados pelo constante desenvolvimento, pela excelente qualidade de vida, e mantendo sempre a fama de ser uma terra de mulheres lindas.
Ah, ia me esquecendo: terra também do glorioso Atlético Goianiense, o Dragão do cerrado.

 Noites Goianas (Joaquim Bonifácio e Joaquim Santana)

Tão meigas, tão claras,
Tão belas, tão puras
Por certo não há
 
 São noites de trovas
De beijos e juras
As noites de cá

Em Nice, em Lisboa
Na Itália famosa
Tais noites não há

São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá

As noites goianas
São claras, são lindas
Não temem rivais

Goianos, traduzem
Doçuras infindas
As noites que amais

São noites somente
Da pátria formosa 
Do índio Goyá

sábado, 28 de setembro de 2013

O AMOR VENCENDO A MATEMÁTICA

Quisera eu ter o condão de garantir a felicidade de meus filhos. Se o tivesse, não titubearia em fazê-lo, mesmo em detrimento da minha. No entanto, a vida nos ensina que a felicidade não depende de terceiros, mas preponderantemente de nós mesmos e, principalmente, das escolhas que fazemos bem como de nossas atitudes.
Mas não restam dúvidas que o apoio de uma pessoa amada é base para que possamos trilhar o caminho sonhado.
Neste sentido, se sobressai uma velha instituição: o casamento.
Ah, o casamento!
Muitas vezes criticado, mas ainda imprescindível.
Não é à toa que, mesmo com todas as mudanças sociais ocorridas, ainda guarda uma magia única.
E hoje, data mais que especial, experimento a enorme alegria de estar vivendo e compartilhando o casamento de meu filho.
E num momento como este, por mais que as transformações sociais mudem os costumes, reforçamos a crença no amor romântico, aquele que perdura para sempre.
Utopia? Impossível? Não creio. Lembro até de uma frase dita por Walt Disney: "é melhor tentar o impossível, pois a concorrência é menor...".
Mas é preciso fazer por onde. As mudanças no modo como as pessoas estão se relacionando são cada vez mais rápidas e às vezes perturbadoras, principalmente devido a nossa notória dificuldade em tratar questões emocionais.
Porém, no meu entender, tais mudanças só reforçam o amor romântico, já que os casamentos de hoje se fundamentam mais na relação que no compromisso.
Já sou grato a você Nathália, pela felicidade que tem proporcionado ao Diogo desde que se conheceram. Também serei eternamente grato a teus pais e à tua família por te-lo acolhido como um filho.
Todavia quero mais. Quero que vocês continuem sendo felizes e que, agora casados, formem a própria família alicerçados no respeito, na compreensão e, principalmente na comunicação sentimental, de modo a se transformarem em modelos para teus filhos.
Por mais difícil que se possa parecer, isto não é nada para vocês, que já venceram até a frieza probabilística da matemática.
Numa recaída cartesiana, fiz um cálculo expedito de análise combinatória, chegando à conclusão que a chance de uma pessoa nascida em Goiânia, conhecer e se casar com outra pessoa específica nascida no Rio de Janeiro, é semelhante à chance de se ganhar na mega sena. Portanto, tudo que vier a partir de agora, será mais fácil.
Felicidade sempre!
E contem sempre conosco!
 
P.S.: Quero agradecer imensamente a todos os amigos e parentes vindos de Goiás, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que, além de nos brindar com suas presenças, acabaram por transformar este casamento num verdadeiro evento nacional.
Uma lembrança especial relativa aos padrinhos Caio/Mara, que não puderam comparecer por motivo de enfermidade. Vocês estão mais presentes do que nunca. Força Mara! “Cause every thing gonna be all right”, com a força do Divino Espírito Santo, né Dona Raulice?

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DE MODELO A TODA TERRA



Como um prévio anúncio de um guia divino, o Vinte de Setembro foi o ponto de partida da luta pela liberdade.

A demonstração de valor e persistência foi determinante para enfrentar uma guerra injusta e que não respeitou nem a Deus.

As proezas alcançadas devem servir de exemplo para todo o mundo.

Mas para ser livre, não basta força, valentia e coragem. Para não acabar dependente e dominado é preciso sempre evitar o mal e exercer o bem.



20 de Setembro – Dia do Gaúcho – 178º Aniversário da Revolução Farroupilha.

Parabéns a todos os gaúchos!

Como a aurora precursora; Do farol da divindade; Foi o Vinte de Setembro; O precursor da liberdade.
Mostremos valor, constância; Nesta ímpia e injusta guerra. Sirvam nossas façanhas; De modelo a toda a terra; De modelo a toda a terra. Sirvam nossas façanhas; de modelo a toda a terra;
Mas não basta pra ser livre; Ser forte aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude; Acaba por ser escravo.
Letra do Hino do Rio Grande do Sul
OUÇA O HINO

sábado, 14 de setembro de 2013

A FELICIDADE DO CASAMENTO FELIZ


Sobre todos os aspectos que se pode considerar, acho que o casamento sempre deveria ser algo bom, pois, teoricamente, tem o poder de satisfazer nossas principais necessidades.

Em que outro âmbito de relacionamento poderíamos concentrar nossas necessidades de extravasar sentimentos, expressar carinho, comungar interesses, compartilhar momentos especiais, somar esforços para alcançar uma melhor qualidade de vida e criar uma família?

Tudo isto pode ser feito de forma dispersa, porém muito mais difícil, pois quanto maior o número de pessoas envolvidas, mais díspares serão os interesses.

Mas o aspecto fundamental e que faz todo o diferencial em prol do casamento, é o amor.

Todos nós gostamos de ser admirados, elogiados e reconhecidos em nossas qualidades. E buscamos isto na vida familiar e profissional. E, se praticamos uma conduta esperada ou de interesse dos respectivos ambientes, normalmente alcançamos este intuito. E aí é que muitos se perdem, invertendo o valor das coisas.

Uma coisa é ser admirado, elogiado e reconhecido por alguém que tem algum tipo de interesse. Outra coisa é ser admirado, elogiado e reconhecido por alguém que te ama. No primeiro caso é como desempenhar um papel esperado. No segundo caso, os sentimentos externados passam por cima dos defeitos e limitações que todos temos, bem como das dificuldades do dia-a-dia.

E aí entra o eterno conflito entre a vida profissional e a familiar. É claro que precisamos crescer profissionalmente e, para tanto, precisamos fazer nosso “papel”. O que não podemos é nos deixar levar pela sedução de concentrarmos nossas prioridades somente nas atividades profissionais, onde não nos são cobradas outras questões comuns e importantes de nossa vida pessoal.

Não é recomendável despender toda a energia para se alcançar objetivos profissionais, relegando a um plano inferior o que também deveria ser prioridade: a vida familiar e o relacionamento com quem te ama.

O sucesso profissional é importante, mas, por si só, não garante a nossa felicidade. Esta passa necessariamente pelas priorizações que fazemos ao longo da vida. E hoje eu não tenho nenhuma dúvida: muito mais que status, dinheiro, ostentação e vaidade, é preciso cultivar o amor e priorizar a pessoa amada, pois somente assim garantimos afeto e reconhecimento, independente de nossas limitações e defeitos, possibilitando encontrar as soluções mais adequadas para as nossas dificuldades. E tudo isto passa por um casamento bem sucedido.

Nós é que criamos nossa realidade e, portanto, somos os responsáveis pelo que vivemos. Nossas escolhas é que propiciarão nossa felicidade.

E você merece ser feliz.
HINO