Sobre todos os aspectos que se pode
considerar, acho que o casamento sempre deveria ser algo bom, pois, teoricamente,
tem o poder de satisfazer nossas principais necessidades.
Em que outro âmbito de relacionamento poderíamos
concentrar nossas necessidades de extravasar sentimentos, expressar carinho,
comungar interesses, compartilhar momentos especiais, somar esforços para
alcançar uma melhor qualidade de vida e criar uma família?
Tudo isto pode ser feito de forma dispersa, porém
muito mais difícil, pois quanto maior o número de pessoas envolvidas, mais
díspares serão os interesses.
Mas o aspecto fundamental e que faz todo o
diferencial em prol do casamento, é o amor.
Todos nós gostamos de ser admirados,
elogiados e reconhecidos em nossas qualidades. E buscamos isto na vida familiar
e profissional. E, se praticamos uma conduta esperada ou de interesse dos respectivos
ambientes, normalmente alcançamos este intuito. E aí é que muitos se perdem,
invertendo o valor das coisas.
Uma coisa é ser admirado, elogiado e
reconhecido por alguém que tem algum tipo de interesse. Outra coisa é ser
admirado, elogiado e reconhecido por alguém que te ama. No primeiro caso é como
desempenhar um papel esperado. No segundo caso, os sentimentos externados
passam por cima dos defeitos e limitações que todos temos, bem como das
dificuldades do dia-a-dia.
E aí entra o eterno conflito entre a vida
profissional e a familiar. É claro que precisamos crescer profissionalmente e,
para tanto, precisamos fazer nosso “papel”. O que não podemos é nos deixar
levar pela sedução de concentrarmos nossas prioridades somente nas atividades
profissionais, onde não nos são cobradas outras questões comuns e importantes de
nossa vida pessoal.
Não é recomendável despender toda a energia
para se alcançar objetivos profissionais, relegando a um plano inferior o que também
deveria ser prioridade: a vida familiar e o relacionamento com quem te ama.
O sucesso profissional é importante, mas, por
si só, não garante a nossa felicidade. Esta passa necessariamente pelas
priorizações que fazemos ao longo da vida. E hoje eu não tenho nenhuma dúvida:
muito mais que status, dinheiro, ostentação e vaidade, é preciso cultivar o amor
e priorizar a pessoa amada, pois somente assim garantimos afeto e
reconhecimento, independente de nossas limitações e defeitos, possibilitando
encontrar as soluções mais adequadas para as nossas dificuldades. E tudo isto
passa por um casamento bem sucedido.
Nós é que criamos nossa realidade e,
portanto, somos os responsáveis pelo que vivemos. Nossas escolhas é que
propiciarão nossa felicidade.
E você merece ser feliz.
HINO
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