domingo, 15 de dezembro de 2013

TRISTEZA FAZ MAL À SÁUDE

Podemos caracterizar a filosofia como uma antecessora e base para o desenvolvimento da ciência. E, transcorridos alguns séculos desde as primeiras manifestações filosóficas, ainda nos deparamos com definições antigas, se considerarmos as datas em que foram proferidas, porém muito atuais pela aderência aos dias de hoje.
É óbvio que muita coisa ficou ultrapassada, porém a essência resultante da busca do entendimento das regras que governam nossa vida, permanece atual.
René Descartes, famoso filósofo francês, se notabilizou pelo esforço em explicar as manifestações humanas dentro de princípios e conceitos racionais. Partindo da premissa de que o corpo e a mente eram elementos distintos na constituição do ser humano, desenvolveu a tese das "Paixões da Alma", onde definiu paixão como sendo percepções, sentimentos e emoções distintos daqueles gerados pelos nossos sentidos e que tem o poder de limitar a imposição de nossas vontades, pela força das emoções que gera.
Em palavras apropriadas para aquela época, Descartes nada mais fez do que constatar e tentar encontrar a solução para uma das nossa maiores limitações: a dificuldade que temos em controlar nossa mente nos momentos em que uma forte emoção atua sobre nossos sentidos, direcionando negativamente nossos pensamentos.

Tais estudos concluíram que as paixões, no conceito de Descartes, e por tudo o que nelas existem de irrazoável, mudam as nossas opiniões e as nossas resoluções, gerando  juízos falsos ou incertos.

Ainda não temos uma solução definitiva para este tema, porém uma brilhante e audaciosa conclusão do filósofo se mostrou indubitavelmente verdadeira: o amor e a alegria são bem melhores para a saúde do que o ódio e a tristeza.
Alguém duvida?

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