sexta-feira, 25 de outubro de 2013

UMA GURIA DE 80 ANOS



Minha linda guria!
Que enorme atração tu exerces aos oitenta anos! Quanta saudade de ti!
Saudades de teu eterno aroma primaveril. Aroma do campo que pontua a savana brasileira.
Saudades dos sabores que tu evocas! Pensar em ti é sentir o sabor quase místico do jatobá, o sabor exótico do murici e o sabor estimulante do jenipapo.
É te ver adornada pelas pequenas árvores do cerrado, com suas belíssimas plantas, numa harmonia que nenhuma outra conseguiria.
Ai que saudade de estar junto a ti, saboreando aquele empadão típico, ou aquela pamonha inigualável, sem falar no pequi.
Saudade até de dizer o teu nome: Goiânia! Até nisto tu mostras personalidade. Nome bonito e incomum. Termo complementar da palavra tupi-guarani “goiá”, que tem o significado de “mesma raça”, “pessoas semelhantes”. Semelhantes sim, na beleza e na hospitalidade.
Parabéns, bela e charmosa Goiânia! Neste 24 de outubro chega aos 80 anos marcados pelo constante desenvolvimento, pela excelente qualidade de vida, e mantendo sempre a fama de ser uma terra de mulheres lindas.
Ah, ia me esquecendo: terra também do glorioso Atlético Goianiense, o Dragão do cerrado.

 Noites Goianas (Joaquim Bonifácio e Joaquim Santana)

Tão meigas, tão claras,
Tão belas, tão puras
Por certo não há
 
 São noites de trovas
De beijos e juras
As noites de cá

Em Nice, em Lisboa
Na Itália famosa
Tais noites não há

São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá

As noites goianas
São claras, são lindas
Não temem rivais

Goianos, traduzem
Doçuras infindas
As noites que amais

São noites somente
Da pátria formosa 
Do índio Goyá

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