domingo, 6 de maio de 2012

MUDANDO SENTIMENTOS

Uma grande contradição teima em persistir no meio corporativo: por que em plena era dos relacionamentos, um dos maiores problemas que continua afetando as empresas é exatamente o relacionamento interpessoal?
 Não canso de repetir que, ao contrário do desenvolvimento tecnológico e do crescente volume de conhecimento disponibilizado, as atitudes e os comportamentos continuam quase que idênticos aos constatados na idade média.
Ah, o ser humano! Sempre querendo mudar o mundo, mas incapaz de mudar a si mesmo.
Egoísmo, individualismo, oportunismo e muitos outros ismos. O que mudou neste último milênio?
O que fazer para mudar esta situação?
Immanuel Kant já dizia: “O autoconhecimento é o início de toda a sabedoria”.
Talvez este possa ser o ponto de partida. Estamos necessitando nos redescobrir. Precisamos rever nossos potenciais e nossas limitações, ou seja, nos autoconhecer, para que possamos redirecionar nossos esforços na busca do sucesso.
Mas não basta somente o autoconhecimento. É fundamental sabermos lidar com o que decorre dele, ou seja, sabermos lidar com os nossos próprios sentimentos.
E, tão importante quanto lidar com nossos sentimentos, é desenvolvermos a habilidade de entender as outras pessoas.
Todavia, quanto mais entendo a importância disto, mais me convenço do quão é difícil isto acontecer.
As pessoas parecem viver num mundo paralelo, onde tudo parece acontecer de forma contraditória. Se é fácil entender que do milho só nasce milho, qual a dificuldade que temos em entender que bons pensamentos e boas ações só podem gerar bons resultados?
É assustador a enorme quantidade de energia que é gasta pelas pessoas para se defenderem de relacionamentos conflituosos. Se usada de forma positiva, esta energia sem dúvida nenhuma facilitaria em muito o encontro das soluções para os principais problemas que nos afetam.
Hoje não é segredo para ninguém que o sucesso está diretamente relacionado às competências comportamentais, mais até do que às habilidades técnicas. É preciso aceitar esta realidade, revendo conceitos, percepção e forma de agir, sem contudo perder o senso crítico.
Portanto, é fundamental que saiamos do papel de vítimas das circunstâncias e passemos a ser os artífices de uma revolução que conduza o desenvolvimento mental para um patamar próximo do desenvolvimento tecnológico.
Mudando-se os sentimentos, certamente mudaremos a vida!

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