sábado, 31 de dezembro de 2011

O MALUDIANISMO E A SUPREMACIA TRICOLOR

- Oi, amor! Que tal uma praia hoje?
- Só vou se você usar uma camiseta decente...
- Pelo amor de Deus, Malu! Vai começar com a implicância sobre minha camisa do Flamengo?
- Não é implicância. É só uma questão de bom gosto. Veja como a tricolor é mais bonita.
- Não sei onde você acha beleza neste trapo colorido. Parece até os “bananas de pijama”.
- Quanta limitação em seu bom gosto!
- Seu pai conta que você era flamenguista.
- Foi na época em que eu ainda acreditava em Papai Noel.
-Tá bom, não quero brigar. Vou fingir que concordo. Porém, o que importa é a história vencedora do mengão.
- Que história? Até para nascer vocês dependeram de nós;
- Sei que o Flamengo nasceu de uma dissidência do Fluminense, mas o fato é que, a partir daí, somos melhores em tudo. Para começar, são 32 títulos cariocas, contra 30.
- Mas nas decisões entre nós, ganhamos sempre. Até com gol de barriga.
- E os títulos brasileiros? Uma lavada! 6 a 2.
- A maioria com a ajuda dos juízes.
- Libertadores vocês só conseguem ganhar no Playstation...
- Esta vamos ganhar em 2012.
- Mundial, nem passaram perto...
- Aquele torneiozinho que acontece no Japão, onde ninguém sabe jogar bola? Prefiro o campeonato da Lua.
- Quem vê você falar deste fluzinho, vai achar que é um “Barcelona”.
- Errado! É muito melhor que aquele timinho da Catalunha.
- Meu Deus! Só falta agora você falar que é melhor do que o Atlético Goianiense...!!!
- Só um pouquinho. Mas é!
- Socorro! Parem o planeta que eu quero descer!
  
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CURTA, PERO NO MUCHO!

“A vida é curta!”.
Se levarmos em consideração esta frase que ouvimos desde criança, podemos concluir que 50 anos passam voando. Mas durante este vôo, muita coisa pode acontecer.
Nos últimos cinqüenta anos experimentamos um desenvolvimento tecnológico espantoso que mudou completamente conceitos e comportamentos. Êxitos como o da viagem à Lua (e não encontrando nada...), invenção do controle remoto, do computador pessoal, do celular, do Ipad, do trem bala, da cura de doenças, fabricação de medicamentos e muitos outros, transformaram e continuam transformando nossas vidas.
Mas em cinqüenta anos, o maior êxito que podemos alcançar não está relacionado às facilidades que a tecnologia moderna nos propicia, mas sim na nossa capacidade de viver e conviver bem.
E em cinqüenta anos temos tempo mais do que suficiente para exercitarmos esta capacidade, principalmente através da formação de uma família digna, base para uma convivência sadia e feliz.
Um casal que consegue suplantar as dificuldades naturais de um relacionamento a dois, deixando de lado a utopia de uma harmonia eterna para buscar o “pragmatismo romântico” da constante renovação do casamento, deixa como legado de vida não só o exemplo, mas a base sólida da formação de seus filhos, netos e bisnetos.
Parabéns ao casal Joaquim e Marlene, que hoje completa 50 anos de casados, e que sem sombra de dúvidas deixa este valioso legado.
Mas, muito mais que parabenizá-los, quero agradecê-los.
Se tenho uma eterna gratidão a meus pais, pela vida, ensinamentos, exemplos e dedicação, igualmente sou grato a vocês por me acolherem nesta família que construíram com tanto êxito, e por me propiciarem a oportunidade de poder experimentar a indescritível felicidade de formar a própria família e contribuir para a formação digna de meus filhos.
Saúde e Sorte!








domingo, 18 de dezembro de 2011

A FORÇA PARALISANTE DO MEDO

Várias vezes nos deparamos com desafios em momentos que não temos as melhores ferramentas ou as melhores condições para vencê-los. E Isto não quer dizer que estamos diante de um jogo jogado.
São nestas horas que podemos exercitar uma das nossas mais nobres capacidades: a de superação.
A capacidade de superar dificuldades é a principal qualidade dos vencedores, que sempre vão além do que os outros acham que poderiam conseguir.
É claro que nem sempre conseguimos sucesso em tudo que tentamos, mas o pressuposto básico para tal é buscar alcançá-lo com as forças que temos, da melhor forma possível, com coragem, inteligência e determinação, buscando alternativas e fazendo o que precisa ser feito.
Mas existe uma força que pode anular completamente a nossa capacidade de superação. Trata-se do medo.
O curioso é que o medo tem seu lado positivo, na medida em que gera precauções que ajudam a evitar perigos reais, contribuindo assim para a nossa própria sobrevivência. Mas, mal gerenciado internamente, pode se transformar numa força negativa e paralisante.
É comum constatarmos isto nos esportes competitivos. A atitude receosa e submissa frente a um adversário mais qualificado, sempre facilita as coisas para este. É o velho exemplo em que nosso adversário, já mais forte, aumenta seu poder pela nossa própria submissão.
Ao contrário, não são raros os exemplos de ousadias planejadas, sem medos exagerados, que propiciam vitórias inesperadas e consagradoras.
Portanto, não podemos nos tornar reféns de nossa própria ilusão, como se nossos receios fossem a mais pura tradução da realidade. Isto só nos impede de lutar e nos torna mais vulneráveis, minando a nossa capacidade de superação.
Hoje, assistindo a final do Mundial de Clubes de Futebol, fiquei com a nítida impressão que o medo paralisou o Santos. Não se discute a imensa superioridade técnica do Barcelona, mas a atitude santista facilitou em muito o trabalho dos espanhóis.
Parabéns ao Barça, pelo brilhante exemplo de futebol.
Ao Santos, que fique a lição: só a coragem vence o medo e é o pressuposto básico da superação.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PRINCÍPIO JURÍDICO E HUMANO

“Nunca levei um tiro, mas sei que dói”.
O saudoso amigo Ajax Lannes costumava repetir esta frase quando alguém questionava sua opinião a respeito de algo que ele não havia experimentado. Com esta simplória maestria, ele indicava um dos aspectos mais importantes que diferenciam o homem dos outros seres: a capacidade de analisar os fatos e deduzir as causas e as conseqüências daí advindas.
Exercitando esta capacidade, é perfeitamente factível inferirmos a eficácia de uma gestão, pelos resultados apresentados. Mas com uma ressalva: quando falo de resultados, não me limito ao alcance das metas produtivas e operacionais. Incluo também o clima organizacional, que acaba por refletir na qualidade de vida das pessoas e na perenização dos bons resultados.
 O líder que conhece a motivação humana sabe conduzir as pessoas no sentido de sentirem-se inseridas e comprometidas com os objetivos corporativos almejados.
O envolvimento das pessoas e o aproveitamento pleno da criatividade do grupo, são conseqüências do exercício de uma liderança eficaz e salutar.
Quando isto acontece, torna-se mais fácil para o administrador alcançar o sucesso nos seus propósitos, com um grande valor agregado: a satisfação das pessoas.
Então, quando constatamos resultados excelentes, aliados às manifestações espontâneas de satisfação dos funcionários, podemos concluir que estamos diante de um grande líder.
Nesta última quarta feira tive o privilégio de participar de uma homenagem preparada pelos funcionários da Corregedoria do TJRS, para o Desembargador-Corregedor Geral da Justiça, que está se aposentando.
O carinho e a gratidão demonstrados pelos colaboradores, foram tocantes e, mais que isto, se transformaram numa inequívoca demonstração de que estávamos diante de um líder exemplar.
Parabéns ao grupo de colaboradores da Corregedoria do TJRS, não somente pela organização do evento, mas principalmente pelo reconhecimento externado com muita emoção e alegria.
Parabéns em especial ao Desembargador Ricardo Ruschel pelo trabalho desenvolvido, com apoio insofismável de toda equipe, fato que denota a excelência de sua gestão.
São exemplos como este que nos dão a certeza de que o Judiciário gaúcho seguirá na vanguarda das ações em prol da chamada humanização da magistratura, aliando a técnica jurídica aos sentimentos e reforçando cada vez mais a crença de que a dignidade do ser humano deve ser o fim de toda atividade do homem e princípio basilar da justiça.

domingo, 4 de dezembro de 2011

VENDE-SE MOTIVAÇÃO

Um dos maiores dilemas do mundo corporativo está relacionado com este tema: “Motivação”.

Como tornar e manter motivados os empregados?

Sabemos que é da natureza humana a necessidade de demonstrar capacidade, de mostrar competência naquilo que faz, mostrar-se útil ao grupo que convive. Isto por si só já é suficiente para nos motivar a fazermos o melhor. Quem não tem satisfação em constatar o sucesso de suas ações, por mais simples que sejam? Pequenos consertos em casa, montagem de brinquedos para os filhos pequenos, dentre outros, são gratificantes quando constatamos que deram certo.

Então por que nem sempre estamos motivados a fazer o melhor na empresa? Por que são necessários tantos programas relacionados a aspectos motivacionais?

Primeiro, por mais óbvio que seja (e o óbvio nem sempre é óbvio...), não são raras as situações onde os empregados não sabem exatamente o que é o melhor para se fazer. São muitos os exemplos de falta de comunicação adequada, que impedem a definição clara de responsabilidades setoriais e individuais, dificultando o conhecimento das parcelas de contribuição de cada um para com os objetivos empresariais.

Além disto, a falta de feedback também deixa o colaborador sem saber se está fazendo o que se espera dele e se o resultado foi o desejado.

Citei apenas duas situações que influenciam diretamente o comportamento das pessoas. Porém é evidente que existem muito mais. Mas o ponto crucial de tudo isto é que nossos padrões de comportamento são definidos pelas recompensas auferidas.

Então podemos comprar a motivação? Não com estas palavras, mas, momentaneamente, pode até acontecer. Programas de recompensas e bonificações até têm alguma eficácia, durante certo período. Mas, no meu entendimento, a eficácia maior e mais perene somente será alcançada quando identificados e contemplados os aspectos psicológicos do comportamento.

Assim, precisamos compreender e mitigar as recompensas que um comportamento indesejado traz para o empregado e, evidentemente, propiciar benefícios psicológicos para o comportamento que desejamos.

Ninguém mantém uma forma de comportamento, a não ser que obtenha alguma recompensa. E não estou falando apenas de recompensa material. Todos nós temos necessidades psicológicas que precisam ser satisfeitas e, portanto, podem e devem ser uma forma de recompensa. Reconhecimento, respeito, tranqüilidade, alegria, se sentir inserido, confiante, acreditado, são alguns dos benefícios que podem ser “ofertados”, através de uma Gestão Estratégica de Pessoas.

Alinhando os objetivos, desde o nível da direção da empresa até a linha de frente, definindo claramente o papel de cada um e propiciando o desenvolvimento das pessoas, estaremos formando a base para que a motivação floresça internamente, mudando o aspecto aquisitivo dos programas de bonificação, para um aspecto de reconhecimento.