sábado, 23 de abril de 2011

SMART METER, SMART GRID E A REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL


A modernização tecnológica no setor elétrico, se comparada com outros setores, esteve praticamente estagnada nos últimos anos. Vejamos o exemplo das tecnologias voltadas para a comunicação e informática: se desenvolveram tão rapidamente que se tornaram obsoletas quase na mesma velocidade. Em contrapartida, pouquíssimas mudanças ocorreram no setor elétrico, no que se refere a novas tecnologias que pudessem beneficiar diretamente os consumidores.
Mas as chamadas redes inteligentes ou Smart Grids prometem mudar esta situação. Esta nova tecnologia, já implantada em diversos países, alterará radicalmente as interações no âmbito do Sistema Elétrico de Potência e também entre os consumidores.
A Smart Grid é uma rede que pode integrar inteligentemente as ações de todos os agentes conectados como geradores, consumidores e aqueles que fazem estes dois papéis, de forma a fornecer energia eficientemente, com economia, com segurança e com sustentabilidade.
Com o advento da Smart Grid, será possível alterar o modelo de rede vigente no Brasil, propiciando geração distribuída, uma rede de informações poderosa  e uma eficaz coordenação do sistema.
Para tanto, a substituição dos tradicionais medidores pelos chamados Smart Meters, também conhecidos por medidores inteligentes, é uma ação prioritária já que estes equipamentos são indispensáveis à implementação desta nova filosofia.
As vantagens desta nova tecnologia são várias: possibilidade de controle da demanda, proteção ao meio ambiente, disponibilidade em tempo real da demanda e do consumo, operação automática e inteligente da rede de distribuição, redução das perdas não técnicas, dentre outras.
Todavia, tem caráter de urgência a regulamentação deste tema pelo poder concedente. Cabe à Aneel agir rapidamente e emitir uma resolução específica, regulamentando e viabilizando os investimentos necessários para a modernização das redes.
Trata-se de assunto de interesse das Concessionárias e dos Consumidores, trazendo benefícios para todos. Portanto, não se justifica mais delongas.
Já existe um processo em andamento abordando este tema, porém de forma bastante superficial. Mister se faz um maior aprofundamento do assunto, realizando, se necessário, novas consultas públicas.
O Brasil não pode perder o “trem da história”. Esta é a hora de retomarmos a modernização do Setor Elétrico.




domingo, 10 de abril de 2011

UM iPad NA CABEÇA

Tragédias sempre causam sofrimentos terríveis, qualquer que seja o motivo, o local ou as pessoas atingidas. Todavia, chama a atenção a forma e o modo que cada povo reage ao infortúnio.
Recentemente, ficamos estarrecidos com a tragédia japonesa decorrente do terremoto seguido de tsunami. No entanto a reação do povo japonês foi, pelo menos para os nossos padrões, bastante contida.
É claro que são situações totalmente distintas, mas, se comparadas com as reações acontecidas no Brasil quando da ocorrência de enchentes e deslizamentos, estas últimas parecem ser mais dramáticas.
Não estou tentando mensurar a dor, mesmo porque em ambos os casos ela é infinita para os familiares e amigos diretamente envolvidos. Estou apenas tentando entender a influência da cultura nas reações comportamentais de povos distintos.
Qual seria o aspecto primordial que define o comportamento padrão de um povo? Seria a genética? Seria a cultura? Seriam os recursos naturais que cada país possui para suplantar adversidades?
O fato é que, de forma empírica, podemos constatar características gerais de um povo, que o distingue de outro. O povo brasileiro, por exemplo, é considerado alegre e festeiro. Já o japonês tem como marca registrada a dedicação ao trabalho.
Todavia, isto acaba ficando mais próximo de um estereótipo do que de uma constatação. Mesmo porque a maioria dos brasileiros também é dedicada ao trabalho e, ao seu modo, os japoneses também são alegres.
É difícil medir a intensidade com que os elementos culturais afetam o comportamento, mas uma coisa é certa: o comportamento de um povo é um dos fatores que influencia no desenvolvimento econômico dos países.
Os valores e atitudes decorrentes da cultura são fatores importantíssimos e às vezes decisivos para o progresso do País. Só não podemos esquecer-nos dos princípios básicos de convivência, em especial da ética, da honestidade e do respeito.
O acelerado desenvolvimento tecnológico percebido nos últimos anos, não foi acompanhado pelo desenvolvimento da mente humana no tocante ao comportamento. O egoísmo, o individualismo, as traições, a desonestidade e tantos outros defeitos, parecem ser os mesmos da idade média.
Assim, independente da cultura que molda o comportamento, precisamos urgentemente desenvolver a “tecnologia” da mente, para alcançarmos também o desenvolvimento humano completo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A CONSCIENCIALIZAÇÃO E O RESGATE DE VALORES

Num mundo extremamente competitivo, o individualismo e o egoísmo se tornaram comportamentos rotineiros e até normais, transformando em exceção o que deveria ser a regra.
O paradoxal é que, para viver em sociedade, o pressuposto básico é ter um relacionamento harmonioso. Então  por que as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas e cada vez menos preocupadas com o próximo?
Nesta selva urbana, pródiga de defensores apenas do interesse próprio, é reconfortante conviver com pessoas menos materialistas, menos egoístas e mais dedicados. Pessoas que se preocupam pelo bem-estar do próximo, muitas vezes priorizando a felicidade dos outros em sacrifício de seus próprios interesses.
Somente quem convive ou conviveu com pessoas com estas qualidades sabe do  valor de se tê-las como amigas.
Eu tenho o privilégio e o orgulho de ter um irmão que sempre pautou sua vida dentro destes valores, nunca tendo se desviado, nem mesmo nas situações mais difíceis,  e sempre nos dando o exemplo de que não só é possível , mas também que é muito bom conviver bem.
Parabéns, Paulo, pelo exemplo de vida e de perseverância, que culmina hoje com sua Colação de Grau. Que este valor agregado às suas virtudes possa trazer mais sucesso e reforçar tua parcela de contribuição  na consciencialização dos cidadãos no que diz respeito às relações humanas, em especial da importância de se conviver em paz, com solidariedade, respeito, dignidade e amor ao próximo.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

TERCEIRIZAÇÃO E RESULTADOS ESTRATÉGICOS

A terceirização nas empresas é uma prática consolidada em todo o mundo, apresentando aspectos bastante positivos, sendo hoje um instrumento indispensável para a manutenção da competitividade.
Mas junto com a redução estrutural de custos que ela propicia, é fundamental também garantir um nível adequado de qualidade e eficiência operacional, de modo a se alcançar os objetivos estratégicos.
Para tanto, a implantação de projetos de análise e diagnóstico da terceirização é ação indispensável para se implementar as melhores práticas de gestão de terceiros.
O acompanhamento e monitoramento do desempenho dos parceiros é que garantirá uma terceirização bem planejada e que alcance os resultados projetados.

sábado, 2 de abril de 2011

PARABÉNS ATLÉTICO! 74 ANOS DE LUTAS, CONQUISTAS E EXEMPLO.

Com o texto do repórter  Gerliézer Paulo, publicado hoje no PORTAL 730, saúdo o Glorioso Dragão do Cerrado, pelo aniversário.
Há 74 anos era fundado em Campinas o Atlético Clube Goianiense. O time rubro-negro nasceu do sonho daquela comunidade em ter seu representante futebolístico. Entre os fundadores estavam os irmãos Nicanor, Alberto e Afonso Gordo, Edson Hermano, João Batista Gonçalves, Ondomar Sarti, Benjamin Roriz João de Brito Guimarães. O primeiro presidente atleticano foi Antônio Accioly. Graças a seu empenho, o Atlético conseguiu a área onde hoje está o estádio que leva o seu nome. Por muitos anos, o dirigente foi uma espécie de patrono do clube rubro-negro.
 Títulos
O Atlético já conquistou 11 títulos estaduais da primeira divisão, um estadual da segunda (2005), seis torneios início (muito tradicionais até a década de 60), o torneio triangular de Campinas (1956), o torneio da integração nacional (1971), uma Copa Goiás (1998) e dois campeonatos brasileiros da Série C (1990 e 2007).
 Craques
São incontáveis os craques que nasceram no Atlético ou que vestiram por um determinado período a camisa rubro-negra. Alguns merecem citação. Casos como do primeiro artilheiro de um campeonato goiano, Ari. Ou Tarzan, que brilhou defendendo o Dragão nos anos 40. Não podemos nos esquecer de Dadi, Pedro Bala, Zé Geraldo, Lico, Paguethi. Ainda teve o artilheiro de deus, Baltazar, Valdeir e Júlio César.
Nesta nova fase do Atlético vários jogadores se tornaram grandes nomes. Com certeza ficarão para a história do clube, como o goleiro Márcio, os volantes Pituca e Robston. Não nos esquecendo de Elias, Anaílson e Juninho".

NEM SEMPRE O ÓBVIO É ÓBVIO

Nada mais comum em nossas vidas do que nos depararmos com períodos e situações difíceis que parecem não ter solução. A impressão que se tem  é de que tudo virou de ponta-cabeça e, invarialvelmente, vem aquela horrível sensação de impotência.
Mas é justamente nestas situações que surgem as grandes oportunidades. Porém tais oportunidades só podem ser aproveitadas se tivermos a força e a coragem necessárias para superar os obstáculos e, mais do que isto, se estivermos atentos para reconhecê-las.
Uma coisa é certa : assim como as coisas boas, também as coisas ruins acontecem. E quando acontecem, não é raro gastarmos excessivamente nossa energia em identificar culpados.
 « Eu não deveria ter agido assim... ; a culpa foi desse... ; a culpa foi daquele... ; é castigo de Deus ; é coisa do diabo... ».
É claro que identificar as causas e aprender com os erros é uma prática salutar. Mas não deve ser motivo de inércia e, principalmente, não deve nos limitar a apenas tentar recuperar o status quo anterior.
É uma grande oportunidade para se despertar da letargia que a mesmice causa. Aproveite o aparente caos para avaliar alternativas, que podem representar um novo caminho e uma grande melhoria de vida.
Parece óbvio então que, manter o pensamento positivo, a mente aberta e agir proativamente, são atitudes imprescindíveis para enxergar o horizonte que se descortina através das janelas que se abrem, todas as vezes que uma porta se fecha.
Mas nem sempre o óbvio é óbvio...

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.
                                                                                                          Romanos 8 : 28