domingo, 24 de junho de 2012

FAÇAM O QUE EU FALO, MAS NÃO OLHEM O QUE EU FAÇO

O ser humano pode ser dividido em dois grandes grupos: os que louvam a virtude e os que a praticam. Os integrantes do primeiro grupo se especializam apenas em discursos, já os do segundo são exemplos por suas ações e coragem. Infelizmente o primeiro grupo tem crescido exponencialmente enquanto o segundo perde cada vez mais representatividade.
A sociedade cada vez mais passa por cima da ética na busca do luxo e do esplendor. Isto tem feito com que o progresso material, em muitas situações, seja alcançado em prejuízo dos costumes e da virtude.
As pessoas estão se tornando surdas à voz do coração, calando com isto a voz da consciência, que tem o dom de nos esclarecer naturalmente, balizando nossas atitudes dentro de preceitos virtuosos.
É inadiável que retomemos a prática de ensinarmos pelo exemplo. Mais do que pregar a virtude e a liberdade em livros e escolas, precisamos praticá-las.
Somente assim reforçaremos o vigor da alma, retomando o caminho da simplicidade e da coragem, e excluindo o estilo “brilhante” da civilização moderna e escravizada.



P.S.: Apesar da atualidade do tema e de redigir com minhas palavras, apenas sintetizo o discurso de Jean-Jackes ROUSSEAU na Academia de Dijon, em 1749, a partir de quando se tornou uma celebridade.

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