Qual a semelhança entre as abelhas, as
pirâmides, e as galáxias? Isto não é uma pegadinha ou piada. Trata-se da
constatação da presença da constante Phi (pronuncia-se fi) em todos eles.
Esta constante, de valor 1,618, é encontrada no
cálculo da relação entre o número de abelhas fêmeas e abelhas machos numa
colmeia. Este mesmo valor também caracteriza as pirâmides egípcias, quando se
calcula a relação entre a pedra de baixo com a de cima. E da mesma forma, nas galáxias, as estrelas se distribuem em torno de um astro principal
numa espiral obedecendo à proporção de 1,618.
As discussões acerca deste tema se
intensificaram após o matemático Leonardo Fibonacci estabelecer a sua famosa
sequência matemática: a Série de Fibonacci. Em seus estudos acerca da
reprodução de coelhos, contando como eles aumentavam a partir da reprodução de
várias gerações, chegou a uma conclusão interessante, qual seja, a partir de
dois coelhos, eles aumentavam numa proporção tal que o número posterior era
igual à soma dos dois anteriores: 1; 1; 2; 3; 5; 8; 13; 21; 34; 55; 89; 144...
Calculando a relação entre cada um destes
números e seu anterior, na média encontramos o valor de 1,618. Temos aí a
constante Phi!
Intrigados com isto, vários cientistas
começaram a estudar a natureza visando encontrar o que ficou conhecido como a “Divina
Proporção”.
E foi Leonardo da Vinci quem descobriu que o
corpo humano, maior criação de Deus, obedece à Proporção Divina em várias de
suas medidas, dentre elas as seguintes: na relação entre a altura da pessoa e a
medida entre o umbigo e o chão; a medida do braço inteiro pela medida entre o
cotovelo e o dedo; o dedo inteiro pela medida entre a dobra central e a ponta
do dedo; a perna inteira pelo tamanho do joelho ao chão.
Utilizada na criação de obras de arte, esta
relação passou a ser considerada a proporção ideal, na busca da beleza
perfeita.
Coincidência? Se for, não para por aí. Várias
outras relações da natureza apresentam este mesmo valor.
É a matemática como instrumento da
manifestação divina na terra e no universo!
Yo no creo en brujarias, pero que las hay, las
hay...!
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