É praticamente uma unanimidade o entendimento
acerca da importância das relações interpessoais no trabalho, não só para a
melhoria dos resultados financeiros, como também para a melhoria da qualidade
de vida dos empregados.
Em consequência disto, é imprescindível o
desenvolvimento de ações no sentido de eliminar comportamentos indesejados,
tais como a intolerância, o desrespeito, o preconceito, dentre outros.
Podemos resumir estes comportamentos numa
pequena frase: falta de ética.
Nesta incessante busca pela melhoria das
relações interpessoais é fundamental a compreensão da diversidade de
personalidades, própria do ser humano e que leva a diferentes necessidades e
diferentes comportamentos.
Cabe aos líderes identificar as características
e necessidades individuais, aproveitando ao máximo a potencialidade de cada um
e contribuindo para mudar comportamentos inadequados.
Todavia, esta tarefa não é tão simples. Não
raro, nos deparamos com relacionamentos artificiais que mascaram as
características reais das pessoas. Na realidade, são relacionamentos
descartáveis, pois se mantêm somente enquanto atendem a interesses pessoais.
O pior é que estes relacionamentos, falsos na
essência, podem chegar a ter aparência de real, trazendo enormes prejuízos para
todos, inclusive para o indivíduo que age com falsidade, pois ele próprio acaba
por manter a sensação de não se sentir real.
Isto gera um nível de tensão enorme, pois a
energia que deveria ser empregada na execução das tarefas, acaba sendo
dissipada no processo de avaliação do quanto as atitudes são verdadeiras, ou
apenas ilusão.
Poucas empresas agem efetivamente no combate
à falsidade. Porém, a melhoria das relações interpessoais passa necessariamente
pela garantia que o indivíduo faça parte de um mundo real, no qual é possível se
relacionar, sem ressalvas.
Respeitando as pessoas, independente de seu
estilo, e observando mais as virtudes do que os defeitos, poderemos contribuir
fortemente para a criação de relacionamentos reais, melhorando a qualidade de
vida para todos.
Mudança de atitude! Este é o segredo para
conseguirmos formar uma sociedade melhor.
Mas, para que isto aconteça, as pessoas
precisam mudar, fortalecendo o hábito de servir aos outros.
Todavia, existem aquelas que não gostam nem
de si mesmos e, portanto, têm mais dificuldades em gostar dos outros.
Para estas pessoas resta o tratamento com
psicólogos, psiquiatras e analistas, apesar de algumas preferirem tratamentos
mais heterodoxos, como videntes, duendes, benzedeiras, pais de santo ou os
infalíveis conselhos da sogra.
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