Passam-se os anos e um fato nas organizações se
repete sistematicamente: a permanente busca pela eficiência que garanta a
sobrevivência das empresas no mercado.
E a produtividade continua sendo o principal fator desta eficiência.
E a produtividade continua sendo o principal fator desta eficiência.
Como o trabalhador se adéqua
neste contexto?
No início do século passado,
Frederic Taylor, um dos principais precursores em eficiência e produtividade na
história da Administração, abordou este tema evidenciando a padronização dos
tempos e movimentos, a divisão de tarefas, os incentivos salariais e prêmio de
produção.
Desta forma, comissões foram instaladas para acompanhar
a produtividade da empresa, acompanhando os tempos elementares e previamente
definidos de cada produto a ser fabricado.
Em seguida, na Europa, se disseminou várias
teorias enfatizando a necessidade da capacitação dos trabalhadores com a
instrução específica para cada função, aliada à simplificação das tarefas.
Nesta busca incessante pela produtividade ideal,
alguns americanos introduziram uma nova cultura de Gestão, baseada no controle
gerencial. Essa nova forma de Gestão Empresarial se mantém até hoje nas escolas
de Administração Americana.
A partir de então, as empresas passaram a definir
objetivos específicos para as pessoas, que deveriam prestar contas do seu
desempenho no fim de um período.
Porém tais teorias acabaram gerando um mecanicismo
exagerado, cuja contestação acabou por elevar as pessoas a um patamar de
importância fundamental, surgindo assim o movimento pelas relações humanas no
trabalho e inúmeras teorias motivacionais.
Importante ressaltar que por muito tempo o capital
foi o recurso escasso, fato que gerou a necessidade da empresa se organizar em
tomo da alta administração.
Cabia à alta administração construir uma estrutura
que lhe permitisse implementar sua estratégia, criando sistemas destinados a
garantir que o trabalho fosse controlado.
Diferentemente, hoje em dia o recurso
verdadeiramente escasso é o conhecimento, fator de sucesso que só pode ser
aproveitado pelas pessoas que o desenvolvem.
Desta forma podemos concluir que o modelo anterior
de gestão ruiu, significando que a alta administração não pode continuar a ser
a única estrategista da empresa. É fundamental estabelecer objetivos que possam
ser compartilhados por todos, Assim o principal papel a ser desempenhado pela
alta administração nesse novo modelo é transmitir aos funcionários a visão, os
valores, e a filosofia, dando um sentido de identidade e auto-realização.
Se antes a estratégia era definida pela diretoria e
os funcionários limitavam-se a implementá-la, agora cada funcionário é
responsável pela excelência da companhia em sua área, devendo contribuir não
somente para a competitividade, mas também para a definição da estratégia.
Isto nos remete a uma conclusão importantíssima: o
modelo de gestão antigo que garantia segurança no emprego foi substituído por
outro modelo que possibilita assegurar a empregabilidade, ou seja, a capacidade
de conseguir emprego.
E só
reforça as palavras de Jack Welch: 'Não são os objetivos que levam a empresa até
onde ela vai; são as pessoas'.
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