sábado, 25 de janeiro de 2020

HISTÓRIA (IN)COMPLETA

 mais ou menos 200 mil anos (nunca vamos saber ao certo, porque todo mundo mexia  naquela folhinha) surgiram algumas figuras bizarras na face da terra.  Inicialmente encontradas no leste do que hoje chamamos África, espalharam-se pela Europa, Ásia e, posteriormente, chegando às Américas.
Logo se viu que esta raça seria diferenciada já que, mesmo não sendo os mais fortes, nem os mais velozes e nem os que mais resistiam às intempéries, conseguiam sobreviver, suplantando enormes dificuldades.
Com o passar do tempo,  desenvolveram o que seria chamado de arte, bem como os chamados artefatos. Assim, enquanto contavam suas agruras e proezas através de estátuas e pinturas, desenvolviam objetos que facilitavam o dia a dia, tornando o seu local de habitação mais confortável.
Muitos não vão acreditar, mas dizem que esse povinho inventou a roda. E as más línguas ainda dizem que não foi para o transporte, mas sim para ajudar na fabricação de objetos de cerâmica.
Desenvolveram a capacidade de aprender, criaram civilizações, e, através de reflexões, estabeleceram as primeiras normas de conduta, as chamadas regras morais. Passaram por momentos de escuridão onde, em nome de Deus, praticaram imensas barbaridades.
Por outro lado, também passaram por momentos de Renascimento e Iluminismo.
No curso dessa história, intermináveis discussões foram travadas em decorrência das disputas ideológicas e políticas.
Capital, trabalho, tecnologia, individualismo, desemprego, crimes, loucuras, desgraças, agressões ao meio ambiente... Pronto! Chegamos nos dias de hoje.
Na verdade, somos o resultado dessa história. Parafraseando Martin Luther King Júnior, "não fazemos a história; somos feitos pela história".
Mas, por que não subverter esta ordem? Afinal,  por que nos posicionarmos como vítimas passivas, se podemos fazer a história?
Uma história mais justa e mais feliz. A nossa história!
De forma simples, sem ser simplista, entendo que, para tanto, basta o homem...
Quem se habilita a completar?

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