Pirei de vez!
Eu, contribuindo para reforçar a utilização de expressões
inglesas no nosso cotidiano?
E sugerindo uma aparente ação simplista para dar jeito no
Brasil?
Maluqueci! (e ainda criando neologismo barato...).
Mas acho que só um reboot pode salvar o Brasil.
Termo comum entre os profissionais ligados às atividades de
correção do mal funcionamento de computadores, smartphones, roteadores, dentre
outros, significa reinicializar o equipamento que está travado, fazendo-o
funcionar de novo.
Quem de nós não reinicializou um computador ou tirou o fio de
um modem da tomada, religando em seguida, para que, num passe de mágica, tudo
volte a funcionar.
Mas. “tirar o fio da tomada” do Brasil tem uma abrangência
muito maior e bem mais complexa. Todavia, é preciso fazê-lo.
O reboot, neste caso, seria desfazer de todas as opiniões e
começar tudo novamente, começando pelos fundamentos do conhecimento e da
consciência, voltando a desenvolver nosso senso crítico, reduzindo a interferência
da mídia dominante e das soluções simplistas sugeridas pela polarização de ideias,
sem análise crítica.
E não existe momento melhor para dar um reboot no Brasil,
que o das próximas eleições. Vamos deixar o senso comum de lado e exercitarmos,
para valer, o nosso senso crítico.
Primeiro, devemos descartar candidatos que dão indícios de
gastos exorbitantes na campanha. É uma sinalização clara de corrupção futura.
Mas só isto não basta. Precisamos entender o nosso sistema
político para, então, entender que a maioria das promessas dos candidatos a
cargos executivos, só pode ser cumprida através de emendas constitucionais e
de novas leis, atribuição dos deputados e senadores.
A promessa de mudanças, sem apoio do congresso, também
sugere “barganhas” futuras, que provavelmente descambarão para a corrupção.
Claro fica a importância de uma acurada análise crítica das
propostas dos candidatos aos cargos legislativos, que normalmente ficam
eclipsados pelas campanhas para Presidente, mas que são importantíssimos para
dar sustentação a qualquer plano de governo.
Temos que entender as atribuições de cada órgão, para
podermos cobrá-los. O Supremo Tribunal Federal – STF não é órgão legislador,
mas sim defensor e garantidor do cumprimento das determinações constitucionais.
Os Tribunais de Contas não julgam, mas sim devem controlar, orientar e
fiscalizar as ações executivas do governo.
Estes são apenas alguns exemplos práticos da necessidade de
desenvolvermos o nosso senso crítico, partindo dos fundamentos básicos para,
através da conscientização, começarmos a mudar efetivamente o país.
Precisamos fazer nossa parte, refletindo internamente e
atentando para o meio que nos circunda, para alcançarmos, de modo equilibrado,
o conhecimento necessário para mudar nossos destinos.
É preciso reinicializar...
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