domingo, 20 de maio de 2018

A BUSCA DA (IN)FELICIDADE NA VISÃO DE UM ARTICULISTA ATABALHOADO


Desde os primórdios, a humanidade tem despendido esforços no sentido de garantir sua sobrevivência, ameaçada, principalmente, pela fome, pelas pestes e pelas guerras.
Hoje, apesar de não termos erradicado totalmente nenhuma destas ameaças, certamente temos um controle razoável sobre elas, permitindo desenvolver novos objetivos para o ser humano.
Será?
Mas que objetivo seria mais importante que a própria vida? Prato cheio para os filósofos, esta pergunta acaba por nos remeter às dúvidas originais de nossa existência: de onde viemos, onde estamos e para onde vamos.
Utilizando a linguagem usualmente utilizada pela querida amiga Cal Wascheck,  estou falando da tradicional tríade goianesca: donkovim, onkotô e pronkovô.
Se ainda não conseguimos desvendar por completo este mistério, ao menos uma aspiração parece comum à grande maioria dos seres pensantes deste minúsculo planeta Terra: viver cada vez mais.
Então poderíamos concluir que o nosso grande objetivo seria alcançar a imortalidade? Mas, e se a imortalidade for acompanhada de tristeza e sofrimento? Ah, não! Imortalidade só se for acompanhada de felicidade.
Ah! Então o bem supremo, maior que a própria vida, é a felicidade? Mas a felicidade é muito subjetiva e depende também de ações governamentais, pois é difícil ser feliz sem emprego, sem segurança, sem educação e sem casa para morar. Além do que, é da natureza humana querer sempre mais, o que faz com que a felicidade seja uma eterna dependente do futuro e a sua busca desenfreada pode ser a própria infelicidade.
Então o que vocês querem, caras-pálidas?
E eu sei lá...!!!
Ou melhor, sei sim. Eu quero ser feliz hoje!
Se não podemos mudar o que passou, e o futuro é incerto, nos sobra o hoje para sermos felizes.
E como ser feliz hoje? Mas que pergunta mais boba... Sendo, ora essa...!!!
Nunca se esquecendo que o presente insiste em continuar sendo o passado do futuro.
Serve mais uma dose, por favor...



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