sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O FIM DA MATEMÁTICA


- Amor, o quê tu tá fazendo?
- Estou vendo algumas curiosidades matemáticas.
- Curioso é alguém gostar de matemática.
- O fato de tu não entender, não tira a beleza e a atração da mais bonita e útil das ciências.
- Sei... A culpa é minha...
- Não. Os culpados são os "algebristas" que não conseguem demonstrar esta beleza.
- Mas o que tem de tão curioso, então?
- O número 142857, por exemplo.
- Cruzes! Qual é a curiosidade disto?
- Se multiplica-lo por dois terá como resultado 285714.
- E daí?
- Se tu fosses mais atenta perceberia que são os mesmos algarismos, dispostos em ordem diferente.
- Estou em êxtase...!
- Vou fingir que não percebi a ironia. Da mesma forma, multiplicando-o por três, por quatro, por cinco ou por seis, teremos sempre os resultados compostos pelos mesmos algarismos, só que em ordens diferentes.
- Realmente é curioso, mas continuo sem ver importância nisto.
- Tendo em vista que vários outros números também apresentam outras "curiosidades" e tirando os matemáticos que consideravam tais números como cabalísticos, com propriedades misteriosas, inúmeros outros desenvolveram estudos mais aprofundados destas propriedades, e que contribuíram para o enorme desenvolvimento da matemática.
- E...?
- Deram assim as condições para o alcance do fim da matemática.
- Esplendido! A matemática está chegando ao fim!
- Engraçadinha! O fim a que me refiro é o de finalidade, propósito, qual seja, explicar os fenômenos da natureza, dando suporte ao desenvolvimento científico e viabilizando a perenização da humanidade.
- Nossa! Agora falou bonito! Eu só queria que você gostasse de mim, tanto quanto gosta da matemática.
- Pois saiba que o tamanho de meu amor por ti é algo como o Fatorial do infinito.
- Dá pra deixar o "matematiquês" de lado e explicar em português?
- Tá bom. Amo muito, muito, muito...sem parar...!



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