sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REJEIÇÃO POR SI MESMO



Quem nunca se indignou frente a injustiças? Quem nunca se indignou com injustiças no ambiente de trabalho?
Como sempre digo, a tecnologia tem avançado na velocidade da luz, porém a evolução das atitudes das pessoas parece ter a velocidade de uma tartaruga. A disparidade é tão grande que dá a impressão que a tecnologia tem um fim em si mesmo, não tendo como finalidade melhorar a qualidade de vida das pessoas e o relacionamento interpessoal.
E as atitudes de lideranças, não condizentes com os principais valores pregados pelas empresas ou instituições, formam a principal fonte de insatisfação da grande maioria dos empregados.
Decisões injustas, criando benesses injustificadas para apaniguados, ferem a dignidade dos trabalhadores que realmente fazem acontecer, gerando um dos problemas mais sérios de uma corporação: a falta de motivação.
Não tenho dúvidas que a injustiça no trabalho, além de ferir a dignidade do trabalhador, afeta seu equilíbrio emocional, desmotivando e causando enormes prejuízos ao resultado institucional, provocando ainda outros sentimentos negativos que podem originar doenças.
Mas, por incrível que pareça, continuamos constatando a existência de “Diretores” cuja postura não leva em conta a dignidade de seus subordinados, porquanto de forma autoritária e irresponsável continuam a disponibilizar facilidades e cargos aos protegidos de seu “grupo”,  num flagrante desrespeito aos trabalhadores mais merecedores.
Infelizmente, e principalmente no setor público, não são tão raras as atitudes reprováveis de altos dirigentes que, abusando do poder investido, premiam pessoas de baixo desempenho com significativas gratificações e até mesmo criando Departamentos somente para colocá-las em cargos de chefia.
Não podemos mais admitir tais afrontas, que significam um enorme desrespeito a quem realmente trabalha com dedicação. Não podemos mais aceitar passivamente que alguém que se acha investido de poderes divinos, prejudique todos os demais colaboradores, bem como a própria instituição.
Porém o maior castigo para estes “líderes” não é a rejeição de seus subordinados, mas sim a rejeição que normalmente sentem por si mesmo.

“A dignidade não provoca, não intimida, não se amedronta. Tem ela a calma da Justiça e o destemor da verdade”.
                                                                                                          Pranto de Antígona

Um comentário:

  1. Agradeço a Deus todos os dias por ter dado a mim a oportunidade de dizer que sou amigo de uma pessoa que escreve desta maneira.
    Fogo neles eu "Diretor"...

    Douglas Cirino

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