Quem nunca se indignou frente a injustiças?
Quem nunca se indignou com injustiças no ambiente de trabalho?
Como sempre digo, a tecnologia tem avançado
na velocidade da luz, porém a evolução das atitudes das pessoas parece ter a
velocidade de uma tartaruga. A disparidade é tão grande que dá a impressão que
a tecnologia tem um fim em si mesmo, não tendo como finalidade melhorar a
qualidade de vida das pessoas e o relacionamento interpessoal.
E as atitudes de lideranças, não condizentes
com os principais valores pregados pelas empresas ou instituições, formam a
principal fonte de insatisfação da grande maioria dos empregados.
Decisões injustas, criando benesses
injustificadas para apaniguados, ferem a dignidade dos trabalhadores que
realmente fazem acontecer, gerando um dos problemas mais sérios de uma
corporação: a falta de motivação.
Não tenho dúvidas que a injustiça no trabalho,
além de ferir a dignidade do trabalhador, afeta seu equilíbrio emocional, desmotivando
e causando enormes prejuízos ao resultado institucional, provocando ainda
outros sentimentos negativos que podem originar doenças.
Mas, por incrível que pareça, continuamos
constatando a existência de “Diretores” cuja postura não leva em conta a
dignidade de seus subordinados, porquanto de forma autoritária e irresponsável continuam
a disponibilizar facilidades e cargos aos protegidos de seu “grupo”, num flagrante desrespeito aos trabalhadores mais
merecedores.
Infelizmente, e principalmente no setor
público, não são tão raras as atitudes reprováveis de altos dirigentes que,
abusando do poder investido, premiam pessoas de baixo desempenho com significativas
gratificações e até mesmo criando Departamentos somente para colocá-las em
cargos de chefia.
Não podemos mais admitir tais afrontas, que significam
um enorme desrespeito a quem realmente trabalha com dedicação. Não podemos mais
aceitar passivamente que alguém que se acha investido de poderes divinos,
prejudique todos os demais colaboradores, bem como a própria instituição.
Porém o maior castigo para estes “líderes”
não é a rejeição de seus subordinados, mas sim a rejeição que normalmente sentem
por si mesmo.
“A dignidade não provoca, não intimida, não
se amedronta. Tem ela a calma da Justiça e o destemor da verdade”.
Pranto de Antígona
Agradeço a Deus todos os dias por ter dado a mim a oportunidade de dizer que sou amigo de uma pessoa que escreve desta maneira.
ResponderExcluirFogo neles eu "Diretor"...
Douglas Cirino