sábado, 28 de setembro de 2013

O AMOR VENCENDO A MATEMÁTICA

Quisera eu ter o condão de garantir a felicidade de meus filhos. Se o tivesse, não titubearia em fazê-lo, mesmo em detrimento da minha. No entanto, a vida nos ensina que a felicidade não depende de terceiros, mas preponderantemente de nós mesmos e, principalmente, das escolhas que fazemos bem como de nossas atitudes.
Mas não restam dúvidas que o apoio de uma pessoa amada é base para que possamos trilhar o caminho sonhado.
Neste sentido, se sobressai uma velha instituição: o casamento.
Ah, o casamento!
Muitas vezes criticado, mas ainda imprescindível.
Não é à toa que, mesmo com todas as mudanças sociais ocorridas, ainda guarda uma magia única.
E hoje, data mais que especial, experimento a enorme alegria de estar vivendo e compartilhando o casamento de meu filho.
E num momento como este, por mais que as transformações sociais mudem os costumes, reforçamos a crença no amor romântico, aquele que perdura para sempre.
Utopia? Impossível? Não creio. Lembro até de uma frase dita por Walt Disney: "é melhor tentar o impossível, pois a concorrência é menor...".
Mas é preciso fazer por onde. As mudanças no modo como as pessoas estão se relacionando são cada vez mais rápidas e às vezes perturbadoras, principalmente devido a nossa notória dificuldade em tratar questões emocionais.
Porém, no meu entender, tais mudanças só reforçam o amor romântico, já que os casamentos de hoje se fundamentam mais na relação que no compromisso.
Já sou grato a você Nathália, pela felicidade que tem proporcionado ao Diogo desde que se conheceram. Também serei eternamente grato a teus pais e à tua família por te-lo acolhido como um filho.
Todavia quero mais. Quero que vocês continuem sendo felizes e que, agora casados, formem a própria família alicerçados no respeito, na compreensão e, principalmente na comunicação sentimental, de modo a se transformarem em modelos para teus filhos.
Por mais difícil que se possa parecer, isto não é nada para vocês, que já venceram até a frieza probabilística da matemática.
Numa recaída cartesiana, fiz um cálculo expedito de análise combinatória, chegando à conclusão que a chance de uma pessoa nascida em Goiânia, conhecer e se casar com outra pessoa específica nascida no Rio de Janeiro, é semelhante à chance de se ganhar na mega sena. Portanto, tudo que vier a partir de agora, será mais fácil.
Felicidade sempre!
E contem sempre conosco!
 
P.S.: Quero agradecer imensamente a todos os amigos e parentes vindos de Goiás, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que, além de nos brindar com suas presenças, acabaram por transformar este casamento num verdadeiro evento nacional.
Uma lembrança especial relativa aos padrinhos Caio/Mara, que não puderam comparecer por motivo de enfermidade. Vocês estão mais presentes do que nunca. Força Mara! “Cause every thing gonna be all right”, com a força do Divino Espírito Santo, né Dona Raulice?

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DE MODELO A TODA TERRA



Como um prévio anúncio de um guia divino, o Vinte de Setembro foi o ponto de partida da luta pela liberdade.

A demonstração de valor e persistência foi determinante para enfrentar uma guerra injusta e que não respeitou nem a Deus.

As proezas alcançadas devem servir de exemplo para todo o mundo.

Mas para ser livre, não basta força, valentia e coragem. Para não acabar dependente e dominado é preciso sempre evitar o mal e exercer o bem.



20 de Setembro – Dia do Gaúcho – 178º Aniversário da Revolução Farroupilha.

Parabéns a todos os gaúchos!

Como a aurora precursora; Do farol da divindade; Foi o Vinte de Setembro; O precursor da liberdade.
Mostremos valor, constância; Nesta ímpia e injusta guerra. Sirvam nossas façanhas; De modelo a toda a terra; De modelo a toda a terra. Sirvam nossas façanhas; de modelo a toda a terra;
Mas não basta pra ser livre; Ser forte aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude; Acaba por ser escravo.
Letra do Hino do Rio Grande do Sul
OUÇA O HINO

sábado, 14 de setembro de 2013

A FELICIDADE DO CASAMENTO FELIZ


Sobre todos os aspectos que se pode considerar, acho que o casamento sempre deveria ser algo bom, pois, teoricamente, tem o poder de satisfazer nossas principais necessidades.

Em que outro âmbito de relacionamento poderíamos concentrar nossas necessidades de extravasar sentimentos, expressar carinho, comungar interesses, compartilhar momentos especiais, somar esforços para alcançar uma melhor qualidade de vida e criar uma família?

Tudo isto pode ser feito de forma dispersa, porém muito mais difícil, pois quanto maior o número de pessoas envolvidas, mais díspares serão os interesses.

Mas o aspecto fundamental e que faz todo o diferencial em prol do casamento, é o amor.

Todos nós gostamos de ser admirados, elogiados e reconhecidos em nossas qualidades. E buscamos isto na vida familiar e profissional. E, se praticamos uma conduta esperada ou de interesse dos respectivos ambientes, normalmente alcançamos este intuito. E aí é que muitos se perdem, invertendo o valor das coisas.

Uma coisa é ser admirado, elogiado e reconhecido por alguém que tem algum tipo de interesse. Outra coisa é ser admirado, elogiado e reconhecido por alguém que te ama. No primeiro caso é como desempenhar um papel esperado. No segundo caso, os sentimentos externados passam por cima dos defeitos e limitações que todos temos, bem como das dificuldades do dia-a-dia.

E aí entra o eterno conflito entre a vida profissional e a familiar. É claro que precisamos crescer profissionalmente e, para tanto, precisamos fazer nosso “papel”. O que não podemos é nos deixar levar pela sedução de concentrarmos nossas prioridades somente nas atividades profissionais, onde não nos são cobradas outras questões comuns e importantes de nossa vida pessoal.

Não é recomendável despender toda a energia para se alcançar objetivos profissionais, relegando a um plano inferior o que também deveria ser prioridade: a vida familiar e o relacionamento com quem te ama.

O sucesso profissional é importante, mas, por si só, não garante a nossa felicidade. Esta passa necessariamente pelas priorizações que fazemos ao longo da vida. E hoje eu não tenho nenhuma dúvida: muito mais que status, dinheiro, ostentação e vaidade, é preciso cultivar o amor e priorizar a pessoa amada, pois somente assim garantimos afeto e reconhecimento, independente de nossas limitações e defeitos, possibilitando encontrar as soluções mais adequadas para as nossas dificuldades. E tudo isto passa por um casamento bem sucedido.

Nós é que criamos nossa realidade e, portanto, somos os responsáveis pelo que vivemos. Nossas escolhas é que propiciarão nossa felicidade.

E você merece ser feliz.
HINO

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REJEIÇÃO POR SI MESMO



Quem nunca se indignou frente a injustiças? Quem nunca se indignou com injustiças no ambiente de trabalho?
Como sempre digo, a tecnologia tem avançado na velocidade da luz, porém a evolução das atitudes das pessoas parece ter a velocidade de uma tartaruga. A disparidade é tão grande que dá a impressão que a tecnologia tem um fim em si mesmo, não tendo como finalidade melhorar a qualidade de vida das pessoas e o relacionamento interpessoal.
E as atitudes de lideranças, não condizentes com os principais valores pregados pelas empresas ou instituições, formam a principal fonte de insatisfação da grande maioria dos empregados.
Decisões injustas, criando benesses injustificadas para apaniguados, ferem a dignidade dos trabalhadores que realmente fazem acontecer, gerando um dos problemas mais sérios de uma corporação: a falta de motivação.
Não tenho dúvidas que a injustiça no trabalho, além de ferir a dignidade do trabalhador, afeta seu equilíbrio emocional, desmotivando e causando enormes prejuízos ao resultado institucional, provocando ainda outros sentimentos negativos que podem originar doenças.
Mas, por incrível que pareça, continuamos constatando a existência de “Diretores” cuja postura não leva em conta a dignidade de seus subordinados, porquanto de forma autoritária e irresponsável continuam a disponibilizar facilidades e cargos aos protegidos de seu “grupo”,  num flagrante desrespeito aos trabalhadores mais merecedores.
Infelizmente, e principalmente no setor público, não são tão raras as atitudes reprováveis de altos dirigentes que, abusando do poder investido, premiam pessoas de baixo desempenho com significativas gratificações e até mesmo criando Departamentos somente para colocá-las em cargos de chefia.
Não podemos mais admitir tais afrontas, que significam um enorme desrespeito a quem realmente trabalha com dedicação. Não podemos mais aceitar passivamente que alguém que se acha investido de poderes divinos, prejudique todos os demais colaboradores, bem como a própria instituição.
Porém o maior castigo para estes “líderes” não é a rejeição de seus subordinados, mas sim a rejeição que normalmente sentem por si mesmo.

“A dignidade não provoca, não intimida, não se amedronta. Tem ela a calma da Justiça e o destemor da verdade”.
                                                                                                          Pranto de Antígona