Nascido em 01 de novembro de 1925, Domingos
Santos Silva, apelidado de Santinho, acabou
por ser o único filho do casal Antonino Lúcio da Silva, o Seo Tonico, e Eudóxia Rocha Silva, a Dona Docinha.
Moradores da pequena cidade de Ipameri, interior de Goiás, logo mudaram para a recém-fundada
cidade de Goiânia, nova capital do estado.
Estabelecidos no tradicionalíssimo bairro de
Campinas, antigo município que se tornou o berço da nova capital, começava ali
uma nova era para a família, em busca de novos horizontes, principalmente para
o filho, extremamente responsável e dedicado aos estudos.
Em 1945, quando Goiânia ainda contava apenas com
30 mil habitantes, surgiu a primeira grande oportunidade para o jovem Santinho.
No dia 12 de outubro daquele ano foi criada a Faculdade de Farmácia e
Odontologia de Goiás, cuja autorização oficial de funcionamento somente saiu em
12 de dezembro de 1947.
Como era tradição na época, estas duas
escolas de ensino superior nasceram juntas, tendo como primeiro endereço a
Santa Casa de Misericórdia, na Avenida Tocantins, no Centro, cedido pela
Conferência de São Vicente.
O primeiro vestibular ocorreu em janeiro de 1948, com
a oferta de 30 vagas para cada habilitação. Os aprovados iniciaram as aulas em março
desse mesmo ano.
A colação de grau da primeira turma foi realizada
no dia 16 de dezembro de 1950, no Cine Teatro Goiânia, com 25 formandos, sendo
14 do curso de Farmácia e 11 de Odontologia, dentre eles e para júbilo da
família e amigos, estava Domingos, o popular Santinho.
Exemplo de disciplina, dedicação e competência, iniciou
uma carreira de sucesso, mas que, por uma destas peças do destino, foi
impactada por uma inesperada perda parcial da visão, fato que o levou a
encerrá-la prematuramente.
Com a persistência que lhe é peculiar, entrou para
o serviço público, prestando serviços para a Secretaria de Segurança Pública do
Estado de Goiás, onde galgou diversos postos de trabalho, sempre com destaque,
em especial na estruturação e desenvolvimento da Polícia Técnica do estado, coordenando
e se tornando um dos principais peritos criminalísticos de Goiás.
Agora, aposentado, se dedica cem por cento à
família.
Casado desde 1954 com a Professora Raulice Gomes
Bahia Silva, com quem teve os filhos Mara, Raul, Paulo e Nara, é o exemplo vivo
que norteia nossas vidas, transmitindo os valores mais caros que um filho pode
ter.
Seu amor, companheirismo, dedicação,
comprometimento, ensinamentos, se estendem hoje a netos e bisnetos, que têm em
sua luz um farol seguro para navegar vida à fora.
Parabéns, pai! Obrigado por tudo!
Te amo!
Lindo demais!
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