domingo, 11 de agosto de 2013

EXEMPLO DE DEDICAÇÃO



Nascido em 01 de novembro de 1925, Domingos Santos Silva, apelidado de Santinho, acabou por ser o único filho do casal Antonino Lúcio da Silva, o Seo Tonico,  e Eudóxia Rocha Silva, a Dona Docinha. Moradores da pequena cidade de Ipameri, interior de Goiás, logo mudaram para a recém-fundada cidade de Goiânia, nova capital do estado.
Estabelecidos no tradicionalíssimo bairro de Campinas, antigo município que se tornou o berço da nova capital, começava ali uma nova era para a família, em busca de novos horizontes, principalmente para o filho, extremamente responsável e dedicado aos estudos.
Em 1945, quando Goiânia ainda contava apenas com 30 mil habitantes, surgiu a primeira grande oportunidade para o jovem Santinho. No dia 12 de outubro daquele ano foi criada a Faculdade de Farmácia e Odontologia de Goiás, cuja autorização oficial de funcionamento somente saiu em 12 de dezembro de 1947.
Como era tradição na época, estas duas escolas de ensino superior nasceram juntas, tendo como primeiro endereço a Santa Casa de Misericórdia, na Avenida Tocantins, no Centro, cedido pela Conferência de São Vicente.
O primeiro vestibular ocorreu em janeiro de 1948, com a oferta de 30 vagas para cada habilitação. Os aprovados iniciaram as aulas em março desse mesmo ano.
A colação de grau da primeira turma foi realizada no dia 16 de dezembro de 1950, no Cine Teatro Goiânia, com 25 formandos, sendo 14 do curso de Farmácia e 11 de Odontologia, dentre eles e para júbilo da família e amigos, estava Domingos, o popular Santinho.
Exemplo de disciplina, dedicação e competência, iniciou uma carreira de sucesso, mas que, por uma destas peças do destino, foi impactada por uma inesperada perda parcial da visão, fato que o levou a encerrá-la prematuramente.
Com a persistência que lhe é peculiar, entrou para o serviço público, prestando serviços para a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, onde galgou diversos postos de trabalho, sempre com destaque, em especial na estruturação e desenvolvimento da Polícia Técnica do estado, coordenando e se tornando um dos principais peritos criminalísticos de Goiás.
Agora, aposentado, se dedica cem por cento à família.
Casado desde 1954 com a Professora Raulice Gomes Bahia Silva, com quem teve os filhos Mara, Raul, Paulo e Nara, é o exemplo vivo que norteia nossas vidas, transmitindo os valores mais caros que um filho pode ter.
Seu amor, companheirismo, dedicação, comprometimento, ensinamentos, se estendem hoje a netos e bisnetos, que têm em sua luz um farol seguro para navegar vida à fora.
Parabéns, pai! Obrigado por tudo!
Te amo!

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