sábado, 18 de maio de 2013

GP DA TECNOLOGIA E A TARTARUGA



Quem tem mais de 30 anos sabe bem o que vou falar. Há pouco mais de vinte anos, boa parte dos recursos tecnológicos hoje existentes era coisa de ficção científica. Computadores disponíveis em quase todo lugar, acesso fácil à Internet, smartphones, comunicação intercontinental em tempo real e com a imagem dos interlocutores, dentre outras facilidades dos tempos atuais, eram pura ficção nos anos 90. Sem falar no fenômeno das redes sociais.

Em pouco mais de 20 anos a evolução tecnológica experimentou um ritmo de crescimento alucinante, como se estivéssemos numa espécie de Grand Prix de velocidade tecnológica.

Isto nos leva a crer que nos próximos vinte anos (ou menos), estaremos convivendo com carros voadores, robôs domésticos, avatares e até um “mundo matrix”. Será?

Todavia, apesar do enorme volume de conhecimento disponibilizado e exigido das pessoas, uma coisa tem andado a passos de tartaruga: a evolução do comportamento e das atitudes do ser humano.

Seguindo a comparação com um GP de velocidade, é como se a tecnologia já tivesse diversas voltas de vantagem sobre a atitude.

O individualismo, o egoísmo, problemas de inter-relacionamentos, as “puxadas de tapete”, dentre inúmeros outros exemplos, continuam sendo um grande desafio para as corporações, principalmente em relação aos aspectos motivacionais, de produtividade e de desenvolvimento das pessoas.

Está passando da hora de mudarmos esta realidade. Precisamos mudar as regras deste GP. Não existe aquela modalidade, característica de corridas de longa duração, onde há uma dupla de pilotos? Pois é disto que precisamos! Uma equipe formada pela dupla tecnologia x atitude, onde haja uma perfeita integração e sincronia entre seus componentes, de modo que a técnica cumpra com seu principal objetivo que é o de contribuir positivamente para a melhoria das condições de vida de todos, deixando de ser mais um instrumento de locupletamento de uma minoria ilegitimamente mais favorecida.

Lembrando que isto não é mais uma das Fábulas de Esopo.

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