sábado, 22 de dezembro de 2012

E O VERBO SE FEZ CARNE



A vida ensina!
Nada mais verdadeiro do que esta frase.
E um dos ensinamentos mais claros que rotineiramente nos deparamos é que aprendemos muito mais com os exemplos do que com os discursos.
Talvez servir de exemplo não seja a única forma de ensinar, mas, sem sombra de dúvidas, é a mais eficaz. A força do exemplo na definição de comportamentos é uma arma poderosíssima para os pais, os mestres, autoridades e qualquer pessoa que possa servir de modelo a outra.
E, como qualquer arma, se mal utilizada pode trazer mais prejuízos do que benefícios. Isto é facilmente percebido verificando as consequências do modelo “faça o que eu falo e não o que eu faço”.
Talvez a força do exemplo tenha sido o principal motivo da vinda de Jesus Cristo à Terra.
Não teria sido muito mais simples a criação de um “manual de instruções” sobre como ser e viver? Claro que sim. Mas qual a eficácia disto? Respondo de imediato: nenhuma!
E observem que isto até foi tentado. Quem não conhece a história da tábua dos dez mandamentos?
Tenho comigo a convicção de que Deus nos encaminhou seu filho na forma humana para que, através do exemplo, nos ensinasse o verdadeiro propósito da vida.
E por mais que haja interpretações divergentes sobre os evangelhos, algumas coisas são inquestionáveis: a necessidade de fazer o bem, amar ao próximo e praticar a caridade. E isto não ficou registrado apenas nas escrituras sagradas. O filho de Deus veio e colocou em prática, em condições que podemos até dizer: “contra tudo e contra todos”.
Foi suficiente? Claro que não. Porém o seu legado é riquíssimo para quem deseja seguir o que ele nos ensinou a ser.
E este é que deve ser o espírito de Natal. Nada contra a festa, os presentes e outras práticas comuns nesta época do ano. Cada um sabe o que faz. Todavia, não podemos deixar de fazer nossa reflexão e avaliarmos se estamos cumprindo o verdadeiro propósito da vida.
Neste famigerado mundo individualista e competitivo, o que vemos são as pessoas fazendo o que bem desejam, estabelecendo os seus próprios propósitos, quando deveriam dedicar-se a entender e praticar o propósito pelo qual Jesus Cristo veio nos visitar.
FELIZ NATAL!

“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória do unigênito do Pai” (João 1:14).

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