sábado, 24 de novembro de 2012

O PRAZER, O DEVER E A RELIGIÃO



O ser humano vive um eterno dilema que começa desde o momento do nascimento: o conflito entre o prazer e o dever.
É da natureza humana o desejo de satisfazer suas necessidades, porém há um fator limitante que surge quando a necessidade individual é confrontada com as necessidades sociais.
Assim, a satisfação de alguns de nossos desejos individuais é impedida pela realidade social, pautada em princípios éticos, morais, legais e pelas diferentes oportunidades.
Evidentemente esta renúncia traz um grau de insatisfação, tanto maior quanto for o sentimento de injustiça.
Talvez este seja o terreno mais fértil para a entrada em cena da religião. Se não podemos satisfazer todas as nossas necessidades de imediato, a perspectiva de podermos satisfazê-las no além, até de forma compensatória pelos sofrimentos, é um enorme alento.
Freud dizia que a religião teria a função de ajudar o ser humano a satisfazer na imaginação o que na realidade ele não se atreve ou não pode realizar na vida real.
Não obstante a origem e os motivos de criação, os mais diversos ramos religiosos pregam a mesma coisa: praticar o bem, condenando o exercício do mal. Porém, infelizmente, todas brigam entre si utilizando o nome de seu Deus.
Então qual será a melhor religião?
Se uma boa religião não pode servir de pretexto a nenhum mal, a melhor é aquela que torna bons seus seguidores e condena todo o mal feito ao próximo. Que não permita a injustiça e cujos ministros sejam exemplos de bondade, caridade e moralidade. Que procure combater o egoísmo, minimizando o orgulho e a vaidade.
Qual a melhor?
 It’s up to you...!!!

 "Dizem que há religiões suficiente no mundo para os homens se odiarem uns aos outros, mas não para que se amem".
                                   Frase de um personagem do filme “Coração Satânico”

Um comentário:

  1. Guerras e mais guerras são feitas em nome de Deus, Será que é a vontade dele?

    ResponderExcluir