O ser humano vive um eterno dilema que começa
desde o momento do nascimento: o conflito entre o prazer e o dever.
É da natureza humana o desejo de satisfazer
suas necessidades, porém há um fator limitante que surge quando a necessidade
individual é confrontada com as necessidades sociais.
Assim, a satisfação de alguns de nossos
desejos individuais é impedida pela realidade social, pautada em princípios
éticos, morais, legais e pelas diferentes oportunidades.
Evidentemente esta renúncia traz um grau de
insatisfação, tanto maior quanto for o sentimento de injustiça.
Talvez este seja o terreno mais fértil para a
entrada em cena da religião. Se não podemos satisfazer todas as nossas
necessidades de imediato, a perspectiva de podermos satisfazê-las no além, até
de forma compensatória pelos sofrimentos, é um enorme alento.
Freud dizia que a religião teria a função de
ajudar o ser humano a satisfazer na imaginação o que na realidade ele não se
atreve ou não pode realizar na vida real.
Não obstante a origem e os motivos de criação,
os mais diversos ramos religiosos pregam a mesma coisa: praticar o bem, condenando
o exercício do mal. Porém, infelizmente, todas brigam entre si utilizando o
nome de seu Deus.
Então qual será a melhor religião?
Se uma boa religião não pode servir de
pretexto a nenhum mal, a melhor é aquela que torna bons seus seguidores e
condena todo o mal feito ao próximo. Que não permita a injustiça e cujos
ministros sejam exemplos de bondade, caridade e moralidade. Que procure
combater o egoísmo, minimizando o orgulho e a vaidade.
Qual a melhor?
It’s
up to you...!!!
"Dizem que há religiões suficiente no
mundo para os homens se odiarem uns aos outros, mas não para que se amem".
Frase de um
personagem do filme “Coração Satânico”