segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A TRISTEZA QUE TRAZ FELICIDADE

Qual é o maior presente que alguém pode receber? É claro que tudo que nos é dado e que despende tempo, esforço e dinheiro, deve ser digno de nossa gratidão. Mas o verdadeiro valor do presente está no fato dele te trazer felicidade, ou preencher uma real necessidade na sua vida.
E muitas vezes, ele nem é comprado. Existe presente maior do que ter filhos? Esta é a grande oportunidade que temos na vida de experimentar um amor sem medidas, um amor grandioso, um amor incondicional. Somente quem foi agraciado com esta benção tem a capacidade de compreender o que estou falando e a felicidade que traz.
Paradoxalmente, esta enorme felicidade tende a gerar tristeza quando nos afastamos deles. Há mais de dez anos, deixei Goiânia para trabalhar em São Paulo. Ainda trago viva na memória a despedida que levou minha mãe aos prantos.
Ainda não compreendia muito bem os motivos de tamanha tristeza até que, há exatos sete anos, deixei meu filho no Rio de Janeiro.
Eu estava mudando para Porto Alegre e nunca tinha experimentado a dor da saudade de um filho que sai de casa para morar noutra cidade. E, naquele 21 de agosto de 2005, nos separamos para que ele terminasse a faculdade e pudesse começar sua vida profissional no lugar que sempre sonhou.
Apesar da tristeza e das incertezas, eu não poderia impedi-lo de buscar seus sonhos.
Durante a viagem chorei e refleti longamente sobre o amor que sentimos pelos filhos. E eu, que não tenho muito o costume de praticar a religião, lembrei de um texto conhecido da Bíblia que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Esta infinita demonstração de amor por parte de Deus me serviu de conforto, pois eu não havia dado o meu filho, apenas deixado que ele fosse à busca de sua realização.
E como pai, o abençoei para que fosse feliz e que agregasse valor na vida das pessoas com quem ele se relacionar vida a fora.
Seis anos se passaram e a maturidade, as vitórias alcançadas com bastante esforço e as que estão por vir, só me dão a certeza que ele trilhou o melhor caminho.
E descobri que determinadas tristezas trazem enorme felicidade.

domingo, 7 de agosto de 2011

GESTÃO DE PESSOAS

Não é difícil perceber que o principal problema que as empresas enfrentam atualmente é conseguir pessoas capacitadas e que possam contribuir de forma efetiva para o alcance dos objetivos empresariais. E não basta conseguir contratar tais profissionais. É preciso mantê-los na empresa.
Em razão disto, atrair e reter talentos se transformaram no principal desafio do RH das empresas.
Este fato tem exigido mudanças na filosofia de atuação do RH Corporativo que deve se transformar, cada vez mais, num parceiro das unidades de negócios, atuando como consultor interno, facilitando e viabilizando as ações, com o foco na atração, desenvolvimento e retenção de talentos.
Mas para que isto seja eficaz, é fundamental a criação e a implementação de uma política de gestão de pessoas contendo as principais diretrizes e conceitos a serem seguidos, posicionando desta forma o RH no nível estratégico da empresa.
Importante ressaltar que um modelo de gestão de pessoas é a forma  como o comportamento humano no trabalho é gerenciado.
E a política de gestão de pessoas nada mais é que a declaração formal dos principais conceitos deste modelo.
Podemos concluir, então que a gestão de pessoas na empresa visa estimular o desenvolvimento de competências, melhorar o desempenho, aumentar a motivação e o comprometimento dos servidores com a instituição, visando favorecer o alcance dos resultados esperados.