segunda-feira, 30 de maio de 2011

TECNOLOGIA SIMPLES, VIDA COMPLICADA.

Se tiver um nome adequado para designar a atual geração, representada pelos jovens, é sem sombra de dúvidas o de “Geração Digital”. Afinal, é uma geração que vive sob a égide das novas Tecnologias da Informação e Comunicação. Sem exagero, vivemos num mundo em que existem mais pessoas com acesso à tecnologia, do que a saneamento básico.
 Assim, a despeito da assustadora velocidade das mudanças tecnológicas, a adaptação desta nova geração às tecnologias modernas tem se mostrado relativamente simples.
Mas, qual o reflexo disto na qualidade de vida das pessoas? As chamadas TIC’s revolucionaram e continuarão revolucionando os costumes.  Mas as mudanças comportamentais do ser humano não têm acompanhado nem de perto a velocidade das mudanças tecnológicas.
É incrível a atração das pessoas por alguma coisa que os outros não podem ter. E com relação às novidades tecnológicas não é diferente: muita gente quer possuir a “novidade da hora”, mais pela exclusividade do que pela necessidade ou pela utilidade.
As novidades tecnológicas devem obrigatoriamente servir para atender as principais necessidades das pessoas e da sociedade como um todo. Caso contrário, se transformarão em mais um incentivo à desigualdade social.
Isto requer mudança de atitude. E quando falamos de mudanças de atitudes, o mais difícil é começar. Mas nestes casos, começar já é percorrer a metade do caminho.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

AMIZADE, FILOSOFIA E A FOTO DA SOGRA

Instado em manifestar minha opinião quanto a possibilidade de existir apenas amizade num relacionamento entre sexos opostos, acabei respondendo, mais em caráter de brincadeira, com a seguinte frase: “você conhece alguém que anda com a foto da sogra dentro da carteira? Deve existir, mas eu nunca vi...”. Da mesma forma...
Deixando de lado os estereótipos e os preconceitos, resolvi aprofundar um pouco mais neste tema.
Primeiro é preciso definir o que é “Amizade”. Esta é a primeira dificuldade, não só pela subjetividade deste conceito, mas principalmente por ser algo mais fácil de se viver, sentir e experimentar, do que ser traduzido em palavras.
Mas em todo caso, voltei aos tempos de Aristóteles.
Segundo o Filósofo, existem três espécies de amizades:  1) a amizade segundo o prazer, 2) a amizade segundo a utilidade e 3) a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita.
Ainda segundo Aristóteles, a amizade pelo prazer, decorre do fato de se achar algo agradável, um no outro. Podem ser a beleza, o bom humor, ser espirituoso, etc. Neste caso a amizade não se dá  por causa do caráter de cada um, mas sim devido ao prazer que podem proporcionar. 
Já a amizade segundo a utilidade, seria estabelecida pelo bem que uma pessoa pode receber da outra. Da mesma forma o aspecto principal não é o caráter, mas sim uma utilidade recíproca.
A terceira espécie, a amizade segundo a virtude, só se estabelece entre as pessoas boas e semelhantes na virtude, pois tais pessoas desejam o bem um ao outro de modo idêntico, e são bons em si mesmos. Êta! Amizade difícil esta, hein?
A amizade segundo o prazer e a amizade segundo a utilidade geralmente são mais passageiras, se desfazendo quando a pessoa deixa de ser útil ou agradável.
Porém, a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita, como a chama Aristóteles, é duradoura pois as pessoas querem o bem uma da outra. Elas buscam verdadeiramente o bem do seu semelhante, e isso pelo simples fato de serem bons.
Nas palavras do filósofo, os homens bons podem estabelecer relações segundo o prazer ou a utilidade, assim como os maus. Mas apenas os bons podem estabelecer uma amizade segundo a virtude.
Então, voltando à pergunta original e considerando os tipos aristotélicos de amizades, caberia sim uma amizade entre pessoas de sexo opostos. Todavia, qual a probabilidade disto se transformar em “algo mais”?
A maioria das definições atuais traz o conceito de amizade como sendo uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Isto é possível?
A maioria das pessoas que manifestam sobre o assunto entende que um relacionamento próximo entre pessoas de sexo opostos, que envolve conhecimento e afeição, tem um potencial grande para se tornar atração.
Não é raro encontrarmos artigos afirmando que o homem, pela própria natureza e principalmente pela cultura, dificilmente deixará de pelo menos pensar em algo mais. A mulher, talvez em menor grau, e principalmente em momentos de fragilidade, também não passaria imune ao “ombro amigo”.
Todavia, em minha opinião, qualquer comportamento que ultrapasse os limites de uma boa amizade só ocorrerá pela vontade dos envolvidos. Desta forma é possível manter o status quo de amigos, mesmo que eventualmente ocorra uma atração. Basta ter vontade e respeito por si mesmo e por terceiros envolvidos.
Fácil? Sei não...! Parece ser mais difícil do que se pensa.
Então só me resta repetir a pergunta do início: você já viu alguém com a fotografia da sogra na carteira? Deve existir, porém eu nunca ví...!!!

sábado, 14 de maio de 2011

FELICIDADE NO TRABALHO - HARE KRISHNA HARE CRISCHNA

Uma das buscas mais incessantes feita pela humanidade diz respeito à obsessão pelo alcance da felicidade.
Fonte inesgotável para poetas e filósofos, quanto mais explicada, mais longe parece que fica. E não adianta apenas o poder, dinheiro, ciência e tecnologia, pois ela não se subjuga, não se vende e não pode ser produzida por máquinas. Ela simplesmente aparece quando você consegue dominar as próprias emoções, alcançando a paz de espírito.
E isto deve ser buscado em todos os momentos, inclusive no trabalho.
Sim! Estou falando da felicidade no trabalho. Afinal, todos nós passamos a maior parte do tempo de nossas vidas trabalhando e, se nos sentirmos infelizes ali, a probabilidade desta infelicidade se expandir é muito grande.
E o que pode ser feito para que possamos ser felizes no trabalho? Ganhar um alto salário? Um cargo de chefia? Algumas “mordomias”? Aí eu mesmo respondo, como um bom goiano: Uai sô, bom também! Mas, com certeza não seria suficiente.
Já ressaltei desde o início que a felicidade não se compra. É preciso trabalhar num ambiente que te propicie outros benefícios emocionais. Assim, aspectos como atividades desafiadoras, perspectivas de crescimento profissional, valorização, reconhecimento, respeito, ética e bom humor, são preponderantes para uma convivência profissional feliz.
Além disto, é fundamental uma liderança que garanta todos estes requisitos, incentivando e defendendo seus comandados e fazendo a integração da equipe.
Cabe ao administrador investir na felicidade dos trabalhadores, até porque está sobejamente comprovado que isto aumenta a produtividade e melhora os resultados.
A sociedade agradece!

P.S.: Boa parte das religiões, considera que a felicidade suprema é alcançada quando entramos em contato com Deus. Os seguidores da Filosofia Hare Krishna acreditam que cantar o Maha-mantra coloca a pessoa em um contato direto e perfeito com Deus.

Maha-mantra – O mantra da felicidade

''Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama Hare Hare''

terça-feira, 3 de maio de 2011

PARCERIAS ESTRATÉGICAS COM EMPRESAS ESTRANGEIRAS

As parcerias se traduzem como sendo um acordo benéfico mutuamente, e que melhore a performance de cada parceiro. Para tanto, objetivam reduzir custos de desenvolvimentos tecnológicos ou de introdução a novo mercado, ganhar em escala e reduzir o tempo de desenvolvimento e comercialização de novos produtos.
Existem diferentes formas de colaboração: subcontratação, consórcio, aliança estratégica, joint venture, etc.
Todavia, embora muito utilizadas, tais parcerias nem sempre trazem os resultados esperados, na maioria das vezes por não definir claramente os requisitos a serem atendidos pelas partes.
As parcerias necessariamente requerem a formação de habilidades para se alcançar os benefícios que se almeja. E os objetivos devem servir não só como motivação para a concretização da parceria, como também servir de direcionadores dos acordos, condicionando as ações de propósitos mútuos.
A partir daí, podem ser definidos as complementações de capacitações necessárias às parcerias, tais como o conhecimento de novas tecnologias, gerenciamento, execução, capacidade de negociação, conhecimento do marco legal e regulatório, dentre outras.
Todavia, é imprescindível definir claramente as normas que regem as relações entre os parceiros, bem como os recursos que serão disponibilizados.
As parcerias com empresas estrangeiras, seguidos os requisitos referidos acima, podem ser um grande negócio, pois podem proporcionar acesso a novas tecnologias e inovações para setores envolvidos.