sábado, 19 de março de 2011

COMÉRCIO EXTERIOR


A competição cada vez mais acirrada no meio empresarial exige uma avaliação constante das estratégias das empresas.  E, na busca de alternativas para garantir seus objetivos, aumenta a cada dia o número de empresas que buscam sua internacionalização.
Este fenômeno vem precedido de circunstâncias que têm facilitado esta ação: a maior integração entre países, com a criação de blocos comerciais, e o crescimento do número de acordos bilaterais, abrem oportunidades para quem quer expandir seus negócios para além-fronteiras.
Todavia, é fundamental que tal processo seja precedido de uma avaliação técnica criteriosa, e que a implementação seja acompanhada por profissional gabaritado e capacitado para o exercício de atos de comércio exterior.
E não são poucas as cautelas. Os mesmos fatores que incentivam as empresas brasileiras permitem também o acesso de empresas de outras nacionalidades, a qualquer mercado.
Isto exige uma melhor avaliação da estratégia e amplia a abrangência da análise da concorrência. Além disto, torna imprescindível a excelência na gestão da qualidade e da produtividade.
Quase tudo igual ao que já ocorre no Brasil, porém com diferenças extremamente importantes: A cultura e a legislação locais.
Estes aspectos específicos são decisivos à obtenção do sucesso.
Por outro lado, é ponto pacífico o entendimento que o processo de formação e qualificação da mão de obra é estratégico  para o aumento da competitividade. No caso de internacionalização de empresas, salta aos olhos a importância do profissional qualificado em Comércio Exterior.
O conhecimento e a competência destes profissionais, nesta área, são fatores decisivos para o sucesso da empreitada.
Aproveito a oportunidade para cumprimentar os formandos em Comércio Exterior, da Unisul, que colam grau hoje. Em especial, meus cumprimentos ao amigo e formando Gustavo Bazzano, exemplo de garra e superação, bem como de coragem para mudar, fazer e acontecer.
Parabéns e sucesso!

quinta-feira, 10 de março de 2011

PÓLOS INDUSTRIAIS, COGERAÇÃO E A REGULAMENTAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO

Dentre os benefícios que um pólo industrial pode auferir, um dos mais importantes é o compartilhamento da infra-estrutura, em especial de redes elétricas de transporte de energia.
Assim, na grande maioria destes pólos há o compartilhamento de infra-estrutura elétrica pelos integrantes.
O desenho mais comum de um Pólo Industrial segue a estratégia de aglutinar diversas empresas independentes e uma empresa líder, que fica responsável pelo fornecimento de insumos básicos às demais indústrias do pólo, inclusive energia elétrica.
No caso da energia, funciona da seguinte maneira: a empresa líder importa energia do Sistema de Transmissão, utilizando-a apenas para o seu consumo. No desenvolvimento de sua produção, ela gera energia, através de um processo chamado cogeração. Esta energia da cogeração então é fornecida às demais indústrias do pólo.
Estas indústrias, são atendidas pela cogeração da empresa líder, através de redes elétricas privativas que fazem a interligação da cogeração com o consumidor.
Assim, somente a empresa líder está conectada à rede básica do sistema elétrico. As demais indústrias são atendidas pela cogeração desta empresa líder.
Como conseqüência disto, havendo uma paralisação do processo produtivo da empresa líder, paralisa também a cogeração de energia, afetando todas as Indústrias.
Daí a necessidade de altos índices de confiabilidade e flexibilidade para manutenções.
No entanto, Interrupções de fornecimento elétrico podem acarretar horas para retomada de alguns processos industriais.
Por isto é fundamental definir e formalizar os requisitos de qualidade e de confiabilidade, através de acordo operativo, com a transmissora de energia que abastece a empresa líder.
Todavia, apesar da enorme importância deste tema, o arcabouço regulatório do setor elétrico não dá um tratamento específico e claro com relação ao compartilhamento da infra-estrutura e aquisição de insumos energéticos.
Esta regulamentação pouco clara gera interpretações divergentes, prejudicando a obtenção dos ganhos inicialmente previstos na implantação dos pólos industriais,
Precisamos atualizar a legislação do setor elétrico brasileiro no sentido de se criar um ambiente regulatório mais seguro e que fomente a instalação de mais Pólos Industriais.

domingo, 6 de março de 2011

O PENSAMENTO E O PENSADOR

O pensamento, apesar de ser uma das coisas mais importantes em nossas vidas, nem sempre é objeto de cuidados por parte das pessoas, ainda sendo raras as atitudes visando aperfeiçoá-lo e dirigi-lo no sentido de facilitar o alcance de nossos objetivos.
Dirigir nossos pensamentos é fundamental, pois são eles que definem nossas ações.  Como conseqüência, acabam por definir a vida que levamos.
Neste sentido, precisamos saber pensar, dominar o pensamento, subordinando-o à nossa vontade, tendo em vista que estaremos sempre vivendo no nível que o projetarmos.
Aristóteles já dizia: “Pensar é uma ação divina”.  E como este antigo filósofo exercitou esta arte!
Seguido, valorizado, elogiado, rejeitado ou criticado, o fato é que, passados dois mil e quatrocentos anos, o pensamento aristotélico ainda hoje é interpretado por estudiosos.
E o que leva um pensamento a contribuir com a sociedade e se perenizar? Se conhecermos um pouquinho da obra de Aristóteles, talvez possamos compreender melhor.
Segundo o conceito finalista deste pensador, cada coisa existente no mundo teria uma atividade determinada por sua finalidade, ou seja, na natureza tudo teria sido criado com um objetivo definido. Da mesma forma, todas as ações dos seres humanos estariam ligadas a uma finalidade fixada pela natureza. E todas as coisas tenderiam ao bem.
Assim o bem seria a finalidade de cada coisa. Dentro deste raciocínio, a finalidade da medicina, por exemplo, seria a saúde.
Mas a principal finalidade e o bem maior para o ser humano seria a felicidade que, por sua vez, seria atingida através das virtudes.
E as principais virtudes para se alcançar a felicidade seriam a prudência, ou capacidade de decidir entre o bem e o mal, e a justiça.
É evidente que o trabalho deste filósofo vai muito mais além do que um resumo extremamente sintético como este que atrevi a fazer. Mas dá para perceber que o pensamento desenvolvido tem como base uma lógica, que é política e socialmente aceita: o bem como finalidade das coisas e a felicidade como conseqüência do exercício de virtudes.
De forma similar, e agora voltando ao plano individual, se direcionarmos nossos pensamentos para o bem e exercitarmos nossas virtudes, certamente provocaremos sentimentos positivos e imprescindíveis para nossa própria felicidade, tais como respeito, gratidão, amizade e amor.