domingo, 16 de setembro de 2018

A ESSÊNCIA DA VIDA


O que dificulta ou mesmo impede as pessoas de serem felizes?
Se eu soubesse, certamente já estaria milionário e famoso.
Todavia, uma coisa entendo como certa: é cada vez maior o numero de pessoas que vincula a felicidade ao alcance de metas inúteis.
Observando com atenção, facilmente constatamos os enormes esforços despendidos no sentido de buscar atender necessidades não prioritárias ou inúteis.
Trocar de carro de dois em dois anos se tornou mais importante que ter para onde ir. A compra de uma casa maior e mais sofisticada parece ter mais valor do que receber os amigos em seu lar.  Viagens para o exterior tornou-se uma espécie de competição entre amigos e parentes. Quantos países você conhece?
A ostentação reina, sob a pressão do consumismo e sob o pretexto de nos sentirmos realizados. Por outro lado, aumenta assustadoramente o número de pessoas isoladas, deprimidas, que pulam de um relacionamento para outro.
Como explicar a infelicidade de pessoas que aparentemente tem tudo?
É evidente que precisamos buscar mais conforto e mais oportunidades de conhecimento. Mas, antes disto, precisamos conhecer a nós mesmos e deixar de basear nossa autoestima na imagem que os outros constroem de nós.
Quando entendermos que nossa felicidade não depende de aprovação alheia, ficará mais fácil identificar os presentes diários que recebemos, continuamente.
A essência da vida passa pela capacidade de nos emocionarmos positivamente com o que os nossos sentidos nos brindam.
Que maravilha poder ver o espetáculo da natureza! Que sublime poder escutar os acordes de uma música! Quanta emoção ao poder tocar e sentir a pele e o cheiro da pessoa amada!
 
A essência da vida é a gratidão, pois somente exercitando-a é que poderemos apreciar as coisas mais belas que o viver nos proporciona, e  que nos dão força para superarmos os obstáculos.
Abraços à grande amiga Neuzinha Beltrão que não se cansa de nos ensinar isto.
GRATIDÃO SEMPRE!

sábado, 1 de setembro de 2018

REBOOT: A SOLUÇÃO PARA O BRASIL!


Pirei de vez!
Eu, contribuindo para reforçar a utilização de expressões inglesas no nosso cotidiano?
E sugerindo uma aparente ação simplista para dar jeito no Brasil?
Maluqueci! (e ainda criando neologismo barato...).
Mas acho que só um reboot pode salvar o Brasil.
Termo comum entre os profissionais ligados às atividades de correção do mal funcionamento de computadores, smartphones, roteadores, dentre outros, significa reinicializar o equipamento que está travado, fazendo-o funcionar de novo.
Quem de nós não reinicializou um computador ou tirou o fio de um modem da tomada, religando em seguida, para que, num passe de mágica, tudo volte a funcionar.
Mas. “tirar o fio da tomada” do Brasil tem uma abrangência muito maior e bem mais complexa. Todavia, é preciso fazê-lo.
O reboot, neste caso, seria desfazer de todas as opiniões e começar tudo novamente, começando pelos fundamentos do conhecimento e da consciência, voltando a desenvolver nosso senso crítico, reduzindo a interferência da mídia dominante e das soluções simplistas sugeridas pela polarização de ideias, sem análise crítica.
E não existe momento melhor para dar um reboot no Brasil, que o das próximas eleições. Vamos deixar o senso comum de lado e exercitarmos, para valer, o nosso senso crítico.
Primeiro, devemos descartar candidatos que dão indícios de gastos exorbitantes na campanha. É uma sinalização clara de corrupção futura.
Mas só isto não basta. Precisamos entender o nosso sistema político para, então, entender que a maioria das promessas dos candidatos a cargos executivos, só pode ser cumprida através de emendas constitucionais e de novas leis, atribuição dos deputados e senadores.
A promessa de mudanças, sem apoio do congresso, também sugere “barganhas” futuras, que provavelmente descambarão para a corrupção.
Claro fica a importância de uma acurada análise crítica das propostas dos candidatos aos cargos legislativos, que normalmente ficam eclipsados pelas campanhas para Presidente, mas que são importantíssimos para dar sustentação a qualquer plano de governo.
Temos que entender as atribuições de cada órgão, para podermos cobrá-los. O Supremo Tribunal Federal – STF não é órgão legislador, mas sim defensor e garantidor do cumprimento das determinações constitucionais. Os Tribunais de Contas não julgam, mas sim devem controlar, orientar e fiscalizar as ações executivas do governo.
Estes são apenas alguns exemplos práticos da necessidade de desenvolvermos o nosso senso crítico, partindo dos fundamentos básicos para, através da conscientização, começarmos a mudar efetivamente o país.
Precisamos fazer nossa parte, refletindo internamente e atentando para o meio que nos circunda, para alcançarmos, de modo equilibrado, o conhecimento necessário para mudar nossos destinos.