Durante toda minha vida
profissional, não foram raras as vezes que, em resposta a alguém que queria
explicar alguma necessidade particular, escutei frases similares a esta: “Eu
sou técnico. Este tipo de argumentação não é comigo. ”
Ora, bolas! Se a
técnica e a tecnologia não tiverem o objetivo de atender às necessidades
humanas, vão servir para quê?
Evidentemente que a
técnica exige rigores científicos próprios de sua implementação, todavia, isto
não impede de deixarmos o cartesianismo de lado e buscarmos ouvir e, quem sabe,
identificar alternativas tecnicamente aceitáveis para um determinado problema.
A tecnologia pode e
deve ser um dos principais instrumentos para mudanças visando a nossa eterna
busca por uma sociedade melhor.
E, de fato, isto vem
acontecendo. Deixando para traz o paradigma de ter um fim em si mesmas, estamos
cada vez mais nos deparando com novas tecnologias sendo utilizadas como um meio
especial para o alcance de nobres objetivos.
Uma área que vem
revolucionando a utilização das tecnologias modernas é a área médica. Mesmo não
entendendo nada de medicina, não tenho nenhum receio em afirmar que a
tecnologia está salvando vidas. Num breve diálogo com um dos mais importantes médicos
cirurgiões do país, Dr. Eduardo Loureiro, que atua na região de Petrópolis/RJ,
pude ampliar um pouco mais esta visão, tomando conhecimento de quão avançada
está esta comunhão tecnologia/medicina.
Por outro lado, os
profissionais também precisam mudar de comportamento, buscando entender tais
novidades, ampliando por consequência o nível de conhecimento e ultrapassando
os métodos convencionais até então utilizados. Isto implica em sair da zona de
conforto.
O desenvolvimento
tecnológico tem o poder de provocar uma maior utilização de nossa inteligência,
incentivando—nos a aprender mais. E todos nós devemos buscar este objetivo, sob
pena de nos tornarmos ultrapassados. Mas tudo com o objetivo de melhorar a
qualidade de vida das pessoas.
O tempo urge! E o
presente continua teimando em ser o passado do futuro.