segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

CELEBRAR SEMPRE


Acho até que não deveria ser assim, mas na maioria das vezes, a vida tem nos ensinado que todo crescimento,seja ele profissional, material ou espiritual, demanda um grau significativo de sacrifícios.
Na busca da realização de nossos sonhos muitas vezes transformamos uma rotina razoavelmente organizada em uma vida de privações momentâneas.
E nestes momentos, acabamos por deixar para traz muitas coisas que não dávamos tanto valor, mas que na verdade necessitamos muito.
Fator complicador acontece quando precisamos mudar para lugares distantes. Além das dificuldades normais, somos feridos pelo sentimento de solidão, parceira fiel da tristeza.
Mas a vida ensina também que a tristeza gerada por sacrifícios momentâneos, acaba por se transformar na base da alegria que virá com o alcance dos nossos objetivos.
Assim, os sacrifícios tendem a se transformar em meros contratempos. Dificuldades de adaptação, de moradia com qualidade e até com a alimentação, se mostram pequenas e até engraçadas. Já ouvi histórias de pessoas que, por falta de recursos, preparavam miojo com a água quente do chuveiro.
Por isto, momentos que merecem celebração, devem ser celebrados, mesmo que isto não se mostre tão divertido para uma situação em que aparentemente estejamos longe das pessoas que nos são caras. Mesmo com um oceano de distância, sempre estaremos juntos das pessoas que amamos.
Parabéns, Diogo! Feliz aniversário!
Saudades.

domingo, 18 de janeiro de 2015

APRIMORANDO SENTIMENTOS

O abominável atentado ocorrido na semana passada, na França, suscita a inesgotável discussão acerca dos limites da liberdade de expressão, bem como da intolerância de grupos extremistas.
Não vou me ater ao atentado terrorista em si, deplorável e inaceitável sobre todos os aspectos. Nada justifica tamanha imbecilidade. Acredito que a barbárie fale por si mesmo.
Não obstante, e atendendo sugestão do cunhado e amigo Caio Lannes, vou abordar o polêmico tema  que envolve a chamada "liberdade de expressão".
Mas, o que seria a tal "liberdade de expressão"? Para que serve?
Apesar de ainda não compreender totalmente a origem, o sentido da vida e o nosso destino, de uma coisa tenho a mais pura convicção: o mínimo que devemos buscar, nesta breve trajetória chamada vida, é evoluirmos através do crescimento moral, intelectual e espiritual.
Mas, para tanto, é imprescindível que desatemos os nós gerados pela miopia de nossos dogmas, ampliando sempre nossa visão para novos horizontes. E isto é facilitado, sobremaneira, pela livre expressão humana, que se concretiza através de sentimentos, palavras, gestos e condutas.
Todavia, é fundamental lembrarmos sempre que cada povo tem seus condicionamentos históricos, culturais, políticos, sociais e religiosos, trazendo um elevado grau de relatividade às percepções de cada um.
Isto, algumas vezes, conscientemente ou não, transforma a liberdade de expressão em instrumento de agressão.
Qual a solução, então? Definitivamente não passa pela estupidez de atentados terroristas e nem pelo impedimento de se expressar livremente, fato que só beneficia desonestos e aproveitadores. Mas se torna imperativo que tal liberdade não se transforme num instrumento da prática do mal.
A solução desta equação faz parte da evolução humana. É preciso ampliar as concepções e, principalmente, aprimorar os sentimentos, sempre em busca da perfeição moral, adaptável a todos os povos.
É difícil? Claro que sim. Se fosse fácil, chamaria "gol da Alemanha".
Mas é possível, desde que possamos colocar em prática duas pequenas coisas: a compreensão e o bom senso.
Para coibir abusos, sobram as instituições jurisdicionais, que também podem ser aperfeiçoadas pelas contribuições advindas da liberdade de expressão.

sábado, 10 de janeiro de 2015

NÃO TEM A MENOR NECESSIDADE



Passamos a maior parte de nossa vida buscando alcançar aquilo que consideramos valioso. Assim, até os nossos sonhos são direcionados para a busca incessante de valores que possam saciar nossa fome de crescimento e de felicidade.
Nesta jornada, caracterizada pelo subjetivismo próprio do ser humano, cada um estabelece os seus valores prioritários.
Dinheiro, poder, progresso, sucesso, são alguns dos valores mais buscados pelas pessoas. Mas o curioso é que o grau de importância de tais valores muda sistematicamente, em função de uma constante mudança nos impactos que tais valores nos causam.
De repente, um aumento imenso da saudade, e passamos a sentir uma incontrolavel falta das pessoas queridas e até de coisas.
É neste momento que começamos a valorar com mais ênfase o carinho, o amor, as amizades, a família, o cachorro, a comida, enfim, tudo aquilo que representa nossas origens e que nos dão um bem estar inigualável.
Somente nós sabemos exatamente o que significa e representa cada um de nossos mutantes valores, mas certamente eles também significam e representam algo para outras pessoas.
Assim, devemos sempre aproveitar nossas experiências para aperfeiçoarmos nossa capacidade de avaliação dos valores, de modo a fixarmos bem o que realmente é mais importante para nossa vida.

"O sol faz muita falta. Aliás, essa temporada fora faz a gente perceber o que realmente faz falta. E o que não tem a menor necessidade."
Diogo Bahia