O principal fator que impulsiona o
desenvolvimento da humanidade é a busca pela verdade. Neste sentido, crenças
supersticiosas não devem prosperar e muito menos alcançar uma importância
indevida. Quando não sabemos o porque das coisas, o mais importante é reconhecermos
nossa ignorância, procurando trilhar um caminho que descortine a verdade.
Mas, será que todos têm a vontade de
procurar tal caminho? Me parece que não. Isto exige não somente reconhecer que
ignoramos muitas coisas, como também exige maleabilidade, investigação dos
fatos e sinceridade, inclusive consigo mesmo. E, francamente, não vejo estas
virtudes tão presentes nos dias de hoje.
Talvez seja mais fácil descobrir o
caminho da verdade do que convencer os homens a procurarem-no. E nesta toada,
continuamos a nos enganarmos a nós mesmos.
Precisamos urgentemente aperfeiçoarmos
a arte de viver, podendo começar por ações no sentido de assegurar que o homem
aja moralmente bem.
Confúcio, sábio mestre chinês, nascido
a mais de quinhentos anos antes de Cristo, desenvolveu sua doutrina, em cima
desta filosofia. Ainda hoje suas normas de conduta propostas são bastante
atuais. "Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti",
"devemos responder ao mal com a justiça e ao bem com a bondade" e
"para julgarmos os outros, devemos servir-nos de nosso foro íntimo como
termo de comparação", são alguns preceitos de sua doutrina que podem ser
utilizados atualmente, como se modernos fossem.
É preciso resgatar a simplicidade da
arte de viver! Para tanto, e como o mestre ensinou, "não te suponhas tão
grande que os outros te pareçam pequenos", reconhecendo sempre que "o
maior dos defeitos é ter defeitos e não procurar corrigi-los".