Minha linda guria!
Que enorme atração tu exerces aos oitenta
anos! Quanta saudade de ti!
Saudades de teu eterno aroma primaveril.
Aroma do campo que pontua a savana brasileira.
Saudades dos sabores que tu evocas! Pensar em
ti é sentir o sabor quase místico do jatobá, o sabor exótico do murici e o
sabor estimulante do jenipapo.
É te ver adornada pelas pequenas árvores do
cerrado, com suas belíssimas plantas, numa harmonia que nenhuma outra
conseguiria.
Ai que saudade de estar junto a ti, saboreando
aquele empadão típico, ou aquela pamonha inigualável, sem falar no pequi.
Saudade até de dizer o teu nome: Goiânia! Até
nisto tu mostras personalidade. Nome bonito e incomum. Termo complementar da
palavra tupi-guarani “goiá”, que tem o significado de “mesma raça”, “pessoas
semelhantes”. Semelhantes sim, na beleza e na hospitalidade.
Parabéns, bela e charmosa Goiânia! Neste 24
de outubro chega aos 80 anos marcados pelo constante desenvolvimento, pela
excelente qualidade de vida, e mantendo sempre a fama de ser uma terra de
mulheres lindas.
Ah, ia me esquecendo: terra também do
glorioso Atlético Goianiense, o Dragão do cerrado.
Noites Goianas (Joaquim
Bonifácio e Joaquim Santana)
Tão meigas, tão claras,
Tão belas, tão puras
Por certo não há
Tão belas, tão puras
Por certo não há
São noites de trovas
De beijos e juras
As noites de cá
Em Nice, em Lisboa
Na Itália famosa
Tais noites não há
São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá
As noites goianas
São claras, são lindas
Não temem rivais
Goianos, traduzem
Doçuras infindas
As noites que amais
São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá
De beijos e juras
As noites de cá
Em Nice, em Lisboa
Na Itália famosa
Tais noites não há
São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá
As noites goianas
São claras, são lindas
Não temem rivais
Goianos, traduzem
Doçuras infindas
As noites que amais
São noites somente
Da pátria formosa
Do índio Goyá