Nada
mais atual, visto que as opções alienantes tem se tornado cada vez mais comuns,
principalmente pela pressão que a modernidade tem exercido sobre o homem
hodierno, subtraindo-lhe o precioso tempo para exercitar sua vocação de ser feliz
e de propiciar felicidade.
Einstein
dizia que o tempo corre a uma velocidade de sessenta minutos por hora. E
continua correndo! Mas uma coisa é irrefutável também: o ser humano continua
finito e temporal (pelo menos em sua vida corpórea).
Portanto,
é fundamental priorizarmos nossas ações, sob pena de chegarmos ao final de
nossa jornada com a sensação de não termos feito as coisas mais importantes, e
que a vida passou muito depressa.
Um equívoco
muito comum refere-se à priorização das urgências em detrimento ao que é
importante. Não que não tenham coisas importantes nas urgências. O problema é
deixar de lado as demais coisas importantes.
Tem
se tornado bastante comum as pessoas despenderem tempo demais com as coisas urgentes,
achando que estão atendendo as expectativas da corporação.
Até
porque é gratificante ter a capacidade de atender e resolver problemas de
última hora, demonstrando para a chefia sua utilidade, importância e
capacitação. Gera inclusive a crença que isto garante o emprego.
Mas,
na realidade, tais urgências interrompem o seu dia, atrasam as tarefas
importantes, provocam a necessidade de ficar até depois do expediente,
trabalhar em casa, se afastar das pessoas importantes de sua vida, causam
stress, dores de cabeça, e vários outros problemas.
O
pior é a frustração causada pelo constante adiamento das ações importantes, que
acaba por gerar um enorme sentimento de perda.
Bastante
atual o pensamento atribuído a Buda:
“Os
homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para
recuperar a saúde.
Por
pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por
nem viver no presente nem no futuro.
Vivem
como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.”