domingo, 29 de julho de 2012

POR QUE PARAMOS DE CORTAR O SETE?

Tudo na vida tem um propósito! Porém, muitas vezes não sabemos qual, e acabamos tomando decisões que desvirtuam o sentido original.
Vejam o exemplo dos símbolos que atualmente representam os algarismos. Conhecidos como números arábicos (apesar de curiosamente terem origem na Índia), sua grafia original obedecia a uma forma lógica, onde a quantidade que o símbolo exprimia era igual ao número de ângulos nele existentes. Para melhor visualização, segue abaixo as representações originais, com os ângulos assinalados pelas bolinhas pretas:
Entenderam por que o sete era cortado?
Aí vem uma cabeça iluminada e decide eliminar o corte do número sete.
Hoje, com a massificação dos símbolos atuais isto não faz muita diferença, mas no início dos estudos numéricos, certamente facilitava em muito o entendimento.
Este é apenas um pequeno exemplo acerca da importância do conhecimento como suporte da eficácia das decisões.
A maioria das corporações tem uma quantidade enorme de dados que, se não transformados em informação, não têm significado relevante para a tomada de decisão, pois não reduzem as incertezas.
Porém estes dados são a matéria prima para a produção da informação, que nada mais é que um conjunto de dados contextualizados e com significado, de modo a embasar as decisões.
E a informação, por sua vez, é a matéria prima do conhecimento, que pode ser definido como a compreensão, com a devida internalização, das informações obtidas.
Quanto maior nossa capacidade de compartilhar informações e conhecimentos, melhor será nossa eficácia na tomada de decisões, contribuindo assim para a garantia da integridade de nossos “setes”, e consequentemente, do sucesso das organizações.

domingo, 22 de julho de 2012

A MAGIA DO CASAMENTO

“Gostei tanto do casamento que ainda pretendo me casar mais umas cinco vezes...!”
Nestes tempos de banalização do casamento, esta piadinha reflete o pensamento de uma parcela da sociedade que, por motivos diversos, encaram este sacramento como algo ruim e sem valor.
Respeito a opinião e a experiência vivida por todas as pessoas, mas discordo peremptoriamente deste posicionamento.
Ao contrário, entendo que o casamento pode ser belo e valioso, desde que saibamos explorar os valores que dele podem ser extraídos.
Mas é preciso ter a exata consciência destes valores. De que adianta termos uma joia de raro valor, se não sabemos ou não queremos usá-la? Se a deixarmos guardada ou jogada em qualquer canto, ela não poderá refletir a sua beleza.
Da mesma forma, precisamos usufruir o casamento como algo valioso, sob pena de destruí-lo pouco a pouco.
É preciso lembrar, constantemente, que ele é a continuidade de um rico caminho percorrido, desde quando o casal se encontrou pela primeira vez, e sentiu as primeiras emoções de conviver momentos agradáveis e de se descobrirem. Desde então, foram infinitos sentimentos compartilhados e que geraram um desejo de proteção recíproco. E, mais do que isto, a certeza de que é possível amar e desejar o bem do outro.
Se nos conscientizarmos que a beleza do casamento não está simplesmente na festa, mas na busca mútua da felicidade, teremos a força necessária para suplantarmos as provações, o cansaço, as dificuldades e as decepções que a vida nos prega.
Mas para usufruirmos desta graça, é imprescindível desenvolvermos o autoconhecimento, de forma que possamos exercitar o amor e o perdão, fatores básicos para a manutenção de qualquer relação.
Vivenciando neste momento os preparativos e as expectativas de casamentos de pessoas próximas e que amo, reforço a convicção que a magia e a felicidade de nos unirmos a outra pessoa é indescritível e nos possibilita alcançar o bem mais valioso que podemos almejar: sermos felizes com a pessoa amada.



“Tende um mesmo amor, um mesmo coração; procurai a unidade (….) Que cada um não olhe só por si mesmo, mas também pelos outros” (Fil. 2, 1-11).

domingo, 8 de julho de 2012

ABELHAS, PIRÂMIDES, GALÁXIAS E UMA COISA EM COMUM

Qual a semelhança entre as abelhas, as pirâmides, e as galáxias? Isto não é uma pegadinha ou piada. Trata-se da constatação da presença da constante Phi (pronuncia-se fi) em todos eles.
Esta constante, de valor 1,618, é encontrada no cálculo da relação entre o número de abelhas fêmeas e abelhas machos numa colmeia. Este mesmo valor também caracteriza as pirâmides egípcias, quando se calcula a relação entre a pedra de baixo com a de cima. E da mesma forma, nas galáxias, as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618.
As discussões acerca deste tema se intensificaram após o matemático Leonardo Fibonacci estabelecer a sua famosa sequência matemática: a Série de Fibonacci. Em seus estudos acerca da reprodução de coelhos, contando como eles aumentavam a partir da reprodução de várias gerações, chegou a uma conclusão interessante, qual seja, a partir de dois coelhos, eles aumentavam numa proporção tal que o número posterior era igual à soma dos dois anteriores: 1; 1; 2; 3; 5; 8; 13; 21; 34; 55; 89; 144...
Calculando a relação entre cada um destes números e seu anterior, na média encontramos o valor de 1,618. Temos aí a constante Phi!
Intrigados com isto, vários cientistas começaram a estudar a natureza visando encontrar o que ficou conhecido como a “Divina Proporção”.
E foi Leonardo da Vinci quem descobriu que o corpo humano, maior criação de Deus, obedece à Proporção Divina em várias de suas medidas, dentre elas as seguintes: na relação entre a altura da pessoa e a medida entre o umbigo e o chão; a medida do braço inteiro pela medida entre o cotovelo e o dedo; o dedo inteiro pela medida entre a dobra central e a ponta do dedo; a perna inteira pelo tamanho do joelho ao chão.
Utilizada na criação de obras de arte, esta relação passou a ser considerada a proporção ideal, na busca da beleza perfeita.
Coincidência? Se for, não para por aí. Várias outras relações da natureza apresentam este mesmo valor.
É a matemática como instrumento da manifestação divina na terra e no universo!
Yo no creo en brujarias, pero que las hay, las hay...!