sábado, 28 de dezembro de 2019

GRATIDÃO, GRATIDÃO, GRATIDÃO...

Como retribuir um amor incondicional?
Como tornar o agradecimento tão significativo quanto o que estamos a agradecer?
Afinal, ela me deu a vida e iluminou o caminho que eu deveria seguir. Me deu amor, carinho, atenção, me ensinou a diferença entre a essência e o supérfluo, 
Me ensinou também que a busca da felicidade tem como pressuposto elementar a valorização do exemplo. 
Me deu aconchego, cuidado, educação, ensinamentos, irmãos e até dinheiro.
Me deu, enfim, tudo para que eu pudesse viver com dignidade, equilíbrio emocional e sabedoria.
Se cometi erros (e foram muitos), a culpa foi exclusivamente minha, por não seguir seus conselhos.
Professora Raulice Gomes Bahia Silva, minha mãe! Teus exemplos na vida profissional e no âmbito familiar, aliados ao amor que nos brindou, formaram a base sólida que sustenta minha vida e, mais que isto, sempre me encheram de orgulho. Orgulho sentido durante toda a minha vida quando, lá pelas bandas de Anicuns e Goiás Velho, alguém afirmava: "ele é filho de Raulice".
E hoje acordei com uma vontade imensa de gritar para o mundo: EU SOU FILHO DE RAULICE!
Vai com Deus, mãe! E até breve.
Gratidão infinita!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O NATAL E O LADO SOMBRIO DA HUMANIDADE

Solidariedade ou brutalidade?
O que predomina no ser humano?
Apesar de todo o desenvolvimento tecnológico verificado no curso da história humana, ainda nos assombramos com a sanha destrutiva que caracteriza o lado sombrio do ser racional.
A realidade teima em querer nos fazer acostumar com a brutalidade. Violência, exploração, guerras, destruição da natureza, discriminações, dentre outras bestialidades, continuam acontecendo, em alguns casos, com estranha naturalidade.
Em nome de Deus, guerras são travadas. Em nome da crença e da cultura, violências e discriminações são perpetradas. Em nome do desenvolvimento cresce assustadoramente a destruição do meio ambiente. Em nome do interesse de uma minoria, explora-se o trabalho da grande maioria.
É evidente que existem inúmeros exemplos de solidariedade, mas que, a meu ver, praticada sem a mesma intensidade, em comparação à brutalidade. A título de exemplo, cito o caso dos avisos de que a porta do carro não está totalmente fechada. Vários motoristas seguem este carro, até conseguir passar ao motorista  tal informação. Louvável! Mas quantos acidentes graves aconteceram devido à isto? Eu não conheço nenhum caso. 
Por outro lado, quantos motoristas param para socorrer vítimas de acidente de trânsito em estado grave? Me parece ser em menor número. A impressão que se tem é que a intensidade da solidariedade é inversamente proporcional às dificuldades e gravidade encontradas.
Minha filha vê este meu pensamento como uma visão pessimista acerca do ser humano. Talvez sim, mas , na minha ótica, é uma visão mais realista.
Não obstante, acredito piamente que a prática do bem está diretamente relacionada ao amor. Este sentimento sublime tem a capacidade de eliminar outros sentimentos ou práticas negativas, propiciando o alcance de uma das nossas mais importantes aspirações: a boa convivência.
Então, um natal de muito amor para todos!
Saúde e sorte!