A equação do sucesso empresarial não tem nada
de complexo: o dono deseja lucro, que será alcançado se, e somente se, existirem
clientes, que existirão se, e somente se, tiverem suas necessidades atendidas
por processos excelentes, que alcançarão a excelência se, e somente se, forem
executados por pessoas capacitadas e motivadas.
Simples? Simplicíssimo, não fosse o detalhe
do último termo: “pessoas motivadas”.
Acho que não existem mais dúvidas que a base
do sucesso de toda empresa está ancorada nas pessoas. E, na era do
conhecimento, o saber e a habilidade em fazer, se tornaram pressupostos básicos
para a empregabilidade. Mas isto por si só não dá a garantia do resultado
esperado, pois, não basta saber o que, e como fazer. É preciso querer fazer.
Mas o que motiva as pessoas? Este é um tema
recorrente e que vem sendo estudado e desenvolvido há séculos. Porém, como
qualquer outro tema afeto à subjetividade da mente humana, não existem fórmulas
prontas para serem implantadas. A “customização” dos fatores motivacionais
ainda é o melhor caminho a ser seguido, haja vista a diversidade dos valores
individuais, às vezes até inconscientes.
Não obstante, podemos dizer que alguns
fatores alcançam a grande maioria das pessoas. Eu, particularmente, entendo que
o respeito às pessoas e a inserção delas no contexto, são premissas básicas
para qualquer ação corporativa motivacional.
Quando me refiro a respeito, mais do que às
regras básicas de convivência, estou me referindo ao direito que todo empregado
tem de ser informado. A comunicação clara é um dos direitos dos trabalhadores e,
por consequência, uma obrigação do patrão. Até porque esta é uma premissa
básica para que as pessoas saibam o que delas se espera, viabilizando o
acompanhamento, a avaliação de desempenho e o devido retorno e reconhecimento
ao colaborador.
Tendo a devida informação, todos saberão
quais os objetivos da empresa e qual a parcela de contribuição de cada um para
alcançá-los. Desta forma se consegue alcançar outro fator motivacional
importante: a inserção das pessoas no contexto empresarial.
Entendo que estas ações elementares podem
resgatar o prazer de fazer bem feito, que é inerente ao ser humano. E, mais que
isto, possibilitar a realização profissional, um dos desejos mais
significativos de todo trabalhador.